tag:blogger.com,1999:blog-38753900576751843132024-03-13T05:13:39.765-07:00Debatendo a EducaçãoO homem que não lê bons livros não tem nenhuma vantagem sobre o homem que não sabe ler (Mark Twain). ________Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.comBlogger278125tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-26354067722587240352023-06-15T12:17:00.000-07:002023-06-15T12:17:03.270-07:00APARÊNCIA E ESSÊNCIA<div style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-OuwU7bBvn9Y/VCFyF4sr1UI/AAAAAAAAE7g/TFUdFe8Uj7Y/s1600/aparencia_e_essencia.png"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-OuwU7bBvn9Y/VCFyF4sr1UI/AAAAAAAAE7g/TFUdFe8Uj7Y/s1600/aparencia_e_essencia.png" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><b>Replicado de : <a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2023/06/aparencia-e-essencia.html">CARLOS GEOGRAFIA</a></b></div> Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-57636569152049507182022-08-20T08:31:00.003-07:002022-08-20T08:31:51.417-07:00Pane do Facebook revela a exclusão digital<p> <a href="https://1.bp.blogspot.com/-I-5grQNPqc4/YV4vuLEBKiI/AAAAAAAAMrk/fMlaTfyglwcj1xBqX2FyYgrAYwzR6bupQCLcBGAsYHQ/s1400/whatsapp-compartilhamento-facebook-img4.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="868" data-original-width="1400" height="248" src="https://1.bp.blogspot.com/-I-5grQNPqc4/YV4vuLEBKiI/AAAAAAAAMrk/fMlaTfyglwcj1xBqX2FyYgrAYwzR6bupQCLcBGAsYHQ/w400-h248/whatsapp-compartilhamento-facebook-img4.jpg" width="400" /></a></p><div style="text-align: justify;"><br /><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b>Por Cezar Xavier, no site da <a href="https://ctb.org.br/noticias/cultura-a-midia/pane-do-facebook-revelou-a-esmagadora-exclusao-digital-dos-brasileiros/">CTB</a>:</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A jornalista Renata Mielli explica que os mecanismos de monopólio estabelecidos entre operadoras de celulares e plataformas da “família Facebook” evidenciaram a exclusão digital dos brasileiros que só podem pagar por pacotes de dados que incluem Facebook, Instagram e WhatsApp.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O incidente com a “família Facebook” de aplicativos e provedores mostrou de forma explícita os diversos perigos de haver um monopólio privado - proprietário de três dos maiores serviços de trocas comunicacionais e simbólicas na internet -, deixando bilhões de pessoas no mundo sem o principal mecanismo de comunicação que têm. Esta é a constatação da jornalista e pesquisadora de Comunicação, Renata Mielli.<span><a name='more'></a></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Renata, que também foi coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação e secretária-geral do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, faz uma análise da dimensão que o colapso das três maiores plataformas de comunicação pela internet causou no mundo, e em particular aos brasileiros. Para isso, ela denunciou e questionou o monopólio desregulado que esses aplicativos de propriedade do mesmo grupo usufruem.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para ela, a gravidade do que aconteceu não está apenas no fato do Facebook ser um monopólio de prestação de um serviço de internet. “Além do Facebook, Instagram e Whatsapp, eles têm o monopólio de sua própria infraestrutura de comunicação”, diz ela.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A pesquisadora explica que, enquanto outras plataformas utilizam infraestruturas privadas, reguladas por governos, o Facebook tem suas próprias fibras e cabos submarinos (backbones), para garantir a comunicação entre seus grandes datacenters e o funcionamento do sistema. “É uma infraestrutura que o Facebook não compartilha com ninguém mais, apenas na hora da conexão com a internet geral, onde ocorreu o erro”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Assim, o monopólio do Facebook extrapola os aplicativos proprietários, para se transformar num monopólio de infraestrutura de conexão. “Se ele usasse outras infraestruturas talvez o problema fosse diferente”. Mesmo com o ganho de usuários em outras plataformas, Renata considera que isso só torna mais evidente a fragilidade desse monopólio.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como combater esse domínio</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Enquanto países como a China reagem ao monopólio norte-americano criando seus próprios aplicativos, e outros aplicativos similares não têm força econômica para pulverizar os usuários da família Facebook, na opinião da jornalista, há meios efetivos de reação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para ela, deveria haver “uma regulação por parte dos estados nacionais, que definisse claramente o que é um monopólio e quais os limites de concentração e de propriedade que um determinado grupo econômico pode ter com relação aos processos de comunicação e troca simbólica em determinada sociedade”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ela lembra que esses três únicos aplicativos concentram, hoje, cerca de 4 bilhões de usuários no mundo. No Brasil, ela critica o fato de somar-se a isso o fato dessas plataformas serem acessadas pela esmagadora maioria da sociedade brasileira através de um modelo de acesso a internet móvel conhecida como zero rating, do app gratuito.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Nesse modelo, há um acordo comercial entre essas empresas e as de telecomunicações que comercializam pacotes de acesso móvel, para que, no pacote de dados, o acesso ao Facebook, ao Instagram e ao WhatsApp seja gratuito”, descreve. É nessa modalidade que a esmagadora maioria dos brasileiros acessa o que entende como “internet”. “Como o custo da conexão móvel no Brasil é uma das mais caras do mundo, as pessoas acessam a internet com pacotes pré-pagos que restringem o serviço a esses aplicativos combinados”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ela cita que o usuário não pode acessar portais de notícias, como o Vermelho, ou terá descontado do seu pacote pré-pago de dados. A consequência disso é que a pessoa navega onde é “gratuito” para ela. “Se você tentar acessar o link do portal Vermelho que apareceu no WhatsApp, vai aparecer aquela mensagem assustadora: você tem certeza que quer fazer isso? A partir de agora vai descontar do seu pacote de dados. A pessoa abandona e não acessa aquela informação”, resume.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Todo esse mecanismo corriqueiro para milhões de brasileiros foi revelado de forma dramática, nesta segunda-feira, especialmente para aqueles que dispõem desse modelo de acesso digital, que Renata considera que “radicaliza esse monopólio”. “Essas pessoas ficaram órfãs. Nem todo pacote de dados oferece Signal ou Telegram ou Twitter gratuito. Elas ficaram sem acesso à internet possível para elas, que é navegar dentro desses aplicativos”, lamentou.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Renata ainda aponta a necessidade de políticas públicas de garantia de acesso à internet banda larga, “para não haver cidadãos com acesso residencial com plano pós-pago de acesso integral, e a grande maioria dos brasileiros que ficam só nesses aplicativos”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O silêncio sobre o escândalo das offshores</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para Renata, o incidente do Facebook revela a gravidade da concentração da comunicação, falta de regulação e transparência. Ela citou o fato do Facebook só dar um posicionamento oficial sobre o assunto nesta terça-feira (5), deixando bilhões de usuários no escuro. “Pelo gigantismo que possuem, essas empresas devem obrigação de prestar informação célere e transparente para a sociedade como um todo, e não só para seus usuários”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas o incidente também mostrou de forma emblemática a necessidade da sociedade brasileira discutir a democratização da comunicação. “A mídia hegemônica, ontem, silenciou completamente em relação às denúncias envolvendo o Paulo Guedes e as offshores que outros bolsonaristas e grupos econômicos tinham em paraísos fiscais”, denunciou.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">São duas dimensões que mostrou como é deletério o monopólio digital e dos meios de comunicação que ignoraram solenemente uma das denúncias mais bombásticas relacionadas a integrantes do governo brasileiro. “A agenda da democratização da comunicação e dos direitos digitais é urgente e transversal para toda a sociedade brasileira. Espero que os dois casos de ontem, muito emblemáticos, façam com que entidades e figuras públicas não se neguem ou considerem indesejável ou proibido discutir a democratização da comunicação. Tudo que aconteceu diz respeito a como construir uma sociedade com mais diversidade e pluralidade nas comunicações”, declara.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Conforme Renata pontua, esse debate significa garantir serviços alternativos a esses grandes aplicativos privados, o estado investir em desenvolvimento e tecnologia da informação, haver provedores comunitários, ter comunicação pública forte, entre tantas outras políticas públicas.</div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b>Replicado de : <a href="https://altamiroborges.blogspot.com/2021/10/pane-do-facebook-revela-exclusao-digital.html#more" target="_blank">BLOG DO MIRO</a></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Publicado em: <a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/10/pane-do-facebook-revela-exclusao-digital.html" target="_blank">CARLOS - professor de geografia</a></b></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-2860321044173106662022-08-12T11:33:00.003-07:002022-08-12T11:33:44.845-07:00A importância das artes na educação<p> <b>Por Heleno Araújo, no jornal <a href="https://www.brasildefatope.com.br/2022/03/23/a-importancia-das-artes-na-educacao">Brasil de Fato</a>:</b></p><div><br /><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJNcsiw8RqfBcU9K2gOqM9JBXnGGrgDy_OQc4YQzAqkNuEaL8FPNv-TOU-Yhtg1lcoG-K-pLnicX-4NO95m-rZzayS-YBmCDqkOfDWLK6ftfKzdVHxfqRHadLTTB56mgUwjb1_zlMcO_qGBrvdupy1WZJ-VeyZPwSf9EsiI_WEciBKYAQrF2VpdD8f2A/s320/tab01.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="203" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJNcsiw8RqfBcU9K2gOqM9JBXnGGrgDy_OQc4YQzAqkNuEaL8FPNv-TOU-Yhtg1lcoG-K-pLnicX-4NO95m-rZzayS-YBmCDqkOfDWLK6ftfKzdVHxfqRHadLTTB56mgUwjb1_zlMcO_qGBrvdupy1WZJ-VeyZPwSf9EsiI_WEciBKYAQrF2VpdD8f2A/s1600/tab01.jpg" width="203" /></a></div>No último dia 21 de março, comemoramos o Dia Universal do Teatro, que homenageia uma das artes mais antigas da humanidade. A interpretação teatral está ligada às manifestações mais antigas do ser humano, que a usavam para rituais religiosos e ligados à mitologia. Os primeiros teatros no Brasil chegaram ainda quando do atracamento das primeiras caravelas da Coroa Portuguesa, momento em que a família real e os jesuítas passaram a usar o teatro como método de catequização cristã das populações indígenas que ocupavam e habitavam toda a América.</div><br /><div style="text-align: justify;">Tenho uma ligação muito próxima com o teatro de rua. Quando jovem, por meio do GRUPI, o Grupo Teatral Unidos pelo Ideal, fazíamos na cidade de Paulista/PE, onde morava, dramas, comédias e improvisações de toda ordem. Encenávamos, todo ano, a paixão de Cristo na Páscoa. Dançávamos muito também! E com o poder que só a arte carrega em si, encantávamos toda a cidade.</div><span><a name='more'></a></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nessa semana em que comemoramos esse dia do teatro, fico pensando no papel e importância das artes em geral no processo educacional. Como seria bonito se todas as escolas brasileiras pudessem oferecer aos estudantes um teatro para que os centros educacionais fossem um verdadeiro celeiro de artistas. E o teatro como espaço físico também atenderia as manifestações artísticas para a música e para a dança. Sem contar que a função das artes na educação é fundamental para o próprio processo de crescimento psicomotor das crianças e jovens.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Se esse é um projeto bonito para que todos nós nos empenhássemos para que ele realmente acontecesse, o sonho de uma escola em tempo integral que sempre defendemos, com possibilidades diversas para uma formação integral de nossas crianças, adolescentes e jovens, está cada vez mais distante. Desde que houve o golpe em 2016, quando as elites desse país tiraram uma presidenta honesta de seu posto de trabalho, as possibilidades de arte nos nossos sistemas de ensino serão cada vez mais raras.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O governo Temer aprovou, logo após o golpe na ex-presidenta Dilma Rousseff, ainda no ano de 2017, uma Reforma do Ensino Médio que obrigou, na sequência, a aprovação de uma nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para essa etapa de ensino. Hoje, as redes estaduais de ensino de todo o Brasil estão se vendo obrigadas a adequar as suas bases curriculares a essa nova BNCC. E essa nova proposta curricular para o ensino médio brasileiro transformou o ensino de Artes nas nossas escolas como uma disciplina ou área não obrigatória. O que veremos a partir de agora, temos certeza disso, é a instituição de um modelo de escola para ricos e outro para os pobres.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os filhos de nossas elites, que continuarão a pagar mensalidades caríssimas em escolas de ponta, contarão certamente com todas as áreas de conhecimento a serem ofertadas, como Artes, Sociologia, Filosofia, etc. Aos filhos e filhas da classe trabalhadora, grande maioria empobrecida de nosso país, restarão as escolas sem essas opções, só com Matemática, Português e Ciências para cumprir tabela nos exames internacionais, como o PISA, que exigem somente a avaliação dessas três áreas de conhecimento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A destruição das possibilidades de formação integral dos nossos estudantes impactará, ao menos, em toda uma geração. Até reconstruir tudo o que está sendo destruído no Brasil, custará tempo e empenho nossos quando, enfim, derrotarmos esse governo nas urnas. A derrota de Bolsonaro e de todo o seu projeto agora em outubro desse ano possibilitará o resgate de um modelo educacional que volte a oferecer o ideário de uma Escola de Ensino Médio de Tempo e Formação Integral. Esse modelo educacional retomará a importância das artes no processo educacional brasileiro. Fundamental será agora repararmos na importância que nosso voto terá na conformação desse novo projeto de educação para o país. E queremos uma educação com arte! Com todas as artes possíveis! Nossos estudantes merecem.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Replicado : <a href="https://www.carlosgeografia.com.br/" target="_blank">CARLOS -Professor de Geografia</a></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Texto original : <a href="https://altamiroborges.blogspot.com/2022/03/a-importancia-das-artes-na-educacao.html" target="_blank">BLOG DO MIRO</a></b></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-1974762880828113022022-02-12T16:58:00.000-08:002022-02-12T16:58:08.597-08:00O 'Deus Mercado' e a religião capitalista, segundo Jung Mo Sung<p> <b style="text-align: justify;"><i>Segundo especialista, a narrativa religiosa do neoliberalismo coloca a fé no Mercado como única possibilidade de salvação e culpa os pobres por sua pobreza</i></b></p><br /><b>Tatiana Carlotti</b><br /><br /><div style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-xn2dNo9D8ek/V35OsCSYyqI/AAAAAAAAGh4/fxRlNbKWMqUuDmlrh8XXqYAnqAERFBCJACLcB/s1600/aaaaaaa.jpg"><img border="0" height="217" src="https://4.bp.blogspot.com/-xn2dNo9D8ek/V35OsCSYyqI/AAAAAAAAGh4/fxRlNbKWMqUuDmlrh8XXqYAnqAERFBCJACLcB/s400/aaaaaaa.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os aspectos religiosos do neoliberalismo e o proselitismo na comunicação foram temas debatidos pelos professores da Universidade Metodista, Jung Mo Sung (Ciências da Religião) e Magali Cunha (Comunicação). Eles participaram do seminário “A Metafísica do Neoliberalismo e a Crise de Valores no Mundo”, promovido pelo Fórum 21, no último dia 2 de julho (sábado), no auditório da Fundação Escola de Sociologia e Política (FESP).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O evento é o primeiro de uma série de debates voltada à discussão do neoliberalismo hoje. A escolha do tema, explica Anivaldo Padilha, presidente do Fórum 21, deve-se ao caráter<br /><a name='more'></a>sagrado atribuído ao mercado que congrega os atributos da “onipotência, onipresença e onisciência”. Uma espécie de “deus Mercado” que vem fracassando, sistematicamente, “em termos de justiça social e de igualdade entre os homens”. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Daí a pergunta: por que o capitalismo atrai tanto? </b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo o professor Jung Mo Sung, a compreensão dos aspectos religiosos do capitalismo é fundamental para o entendimento não apenas de sua atração, mas também do que se passa hoje no Brasil. Mostrando, a partir de imagens, os ícones (Ferrari, bolsas Louis Vuitton), templos (shopping centers), igrejas (institutos von Mises) e mitos do neoliberalismo, Sung destrinchou a narrativa religiosa - e sedutora - por trás do discurso neoliberal. </div><div style="text-align: justify;">“Antes, quando as pessoas se sentiam pecadoras ou impuras, elas iam à Igreja para recuperar a humanidade e a pureza. Hoje, quando se sentem tristes, elas vão ao shopping. Verdadeiras catedrais modernas”, apontou. Não é de se estranhar, portanto, a forte semelhança arquitetônica entre as catedrais e os shopping centers (confiram a imagem acima).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Os mitos do desenvolvimento</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ao longo das décadas de 1960 e 1970, a teoria econômica (da esquerda e da direita) foi embalada por dois mitos principais. Primeiro, a crença de que o “bom da vida era aumentar o poder de consumo”. Sung destacou que, frente a essa ideia, a modernidade promoveu uma inversão: o “bom da vida” passou a ser possível dentro da história (via consumo) e não mais restrito ao pós-morte”. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O segundo mito era que “o padrão de consumo dos países ricos poderia ser universalizado”, fortalecendo “a ideia de que todos os seres humanos têm direitos”. Sung também mencionou que a discordância entre os economistas marxistas e liberais capitalistas se deu aos caminhos para se atingir essa universalização: o mercado ou a planificação estatal. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O exemplo é simples: “Quando se privilegia o ajuste econômico no Brasil e se corta o dinheiro da Educação e da Saúde, por exemplo, é preciso justificar essa decisão. Quando se corta o pagamento de juros aos bancos, para privilegiar programas sociais, também é preciso justificar. Essas duas justificativas, porém, são completamente diferentes porque trabalham com duas estruturas míticas diferentes”. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em 1970, porém, esses mitos caíram por terra, quando da publicação de “Os Limites do Crescimento” (1972), pelo Clube de Roma. A obra reconhecia os limites do crescimento do sistema capitalista e a impossibilidade da universalização do padrão de consumo. “A primeira reação dos capitalistas foi dizer ´isso é bobagem´. Depois não deu mais para negar”, lembra. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>A Fé no Mercado</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A partir de então, novos mitos foram construídos. Em 1974, em plena crise do petróleo, F. von Hayek, um dos teóricos do capitalismo, ganhava o Prêmio Nobel de Economia com a obra “A Pretensão do Conhecimento”. Hayek sustentava que a crise do sistema tinha como principal causa a “pretensão dos economistas de saberem como o mercado funciona, porque toda intervenção pressupõe conhecimento”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“A raiz de todas as crises”, explicou Sung, passou a ser a tentativa de compreensão do funcionamento do Mercado. Em termos míticos, “esse discurso neoliberal é uma reeleitura do mito da Gêneses”, que interditava a Adão e Eva os frutos da Árvore do Conhecimento. “Se não podemos conhecer as leis do Mercado, o que podemos fazer? Temos de ter fé no Mercado”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Uma fé, destacou, de que “o mercado sempre vai produzir outros melhores resultados possíveis”. “Essa é a base epistemológica do neoliberalismo” que apresenta uma contradição lógica: “se você não pode intervir, porque não pode conhecer o mercado, como pode afirmar que ele sempre vai produzir melhores resultados possíveis? O salto lógico se tornou uma questão de fé”. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Anos depois, ou prêmio Nobel, Milton Friedman, afirmaria: “os que são contra, no fundo, têm um problema de falta de confiança na liberdade do mercado”. Uma narrativa, frisou Sung, disseminada em todos os cantos do mundo, a partir da mídia e, também, da proliferação de institutos, como os institutos von Mises.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sobre a obra de L. von Mises, “A Mentalidade Capitalista”, o professor avaliou: “é uma maravilha de livro de teologia”. Nela se defende a ideia de que “todo adulto é livre para montar a sua vida de acordo com os seus próprios planos, a partir de um conceito de liberdade pelo qual não existe o outro: sou eu e o meu desejo. É puro indivíduo”. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Captura do desejo</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para L. von Mises, no sistema de mercado livre, “os consumidores são soberanos” e “desejam ser satisfeitos”. Mas, apontou Sung, “consumidor não é qualquer indivíduo” nesta lógica. “O nível é: todos somos humanos, mas nem todos os humanos são cidadãos, e nem todos os cidadãos são consumidores. O desejo soberano [se restringe] aos consumidores”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Com base na impossibilidade de satisfação dos desejos - conforme alguns vão sendo satisfeitos, surgem novos desejos – von Mises chega a defender a avidez como “impulso que conduz o homem em direção ao aperfeiçoamento econômico”. Afirma, ainda, que “ manter alguém contente com o que já conseguiu ou pode facilmente conseguir, sem interesse por melhorar suas próprias condições materiais não é uma virtude”. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Essa é a tese teórica”, salientou Sung, lembrando que a sociedade vem criando mecanismos para, justamente, controlar a avidez do desejo individual. “Nós somos seres infinitos na condição de finitude e o nosso desejo é infinito, mas, em uma economia escassa, não há satisfação para todos”. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E se não há satisfação para todos, então, como lidar com a frustração? “A saída neoliberal é a criação de uma verdadeira teologia da culpa”. No capitalismo, todos somos alimentados pela frustração”, apontou.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Teologia da Culpa</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Se você não consegue ser o rei do chocolate, o campeão de boxe ou a estrela de cinema, você é o culpado. Essa é a teologia da culpa: o indivíduo passa a ser culpado pela sua própria frustração”, explicou. E trata-se de uma culpa que atinge a todos, começando pelos mais pobres. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Por que pobre é pobre? Porque é culpado. Ele merece a sua pobreza”. Segundo essa lógica, “o pobre que não pode comprar brinquedo para o filho assume a culpa duas vezes: pela pobreza e por sentir culpa em ser pobre”. Enquanto isso, o Mercado se consolida enquanto juiz transcendental. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Se a culpa é de todos, por conta da distribuição de riqueza, quem é o juiz que faz essa destruição? O Mercado. Mas, eu posso questionar o mercado? Não. Ele é inquestionável, está além do bem e do mal, do injusto e do justo”. Na medida em que não está sob o juízo humano, o Mercado se torna algo sagrado. “E o sagrado é aquilo que é separado do sistema profano, acima do juízo e do questionamento da justiça”, explicou. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sung também alertou: para o capitalista e para o neoliberalismo, o verdadeiro o problema “está nas pessoas que acreditam que os seres humanos têm direitos”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Direitos Humanos</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ele explicou que o pensamento liberal moderno foi fundado na tradição neotestamentária. Segundo essa tradição, primeiramente, “todos os homens são iguais perante a Deus. Depois, todos os homens passaram a ser iguais perante as leis; e, de acordo com a razão moderna, a essência humana traz consigo direitos implícitos”. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">São justamente esses direitos implícitos, denunciou, que estão sendo rejeitados pela teoria pós-moderna ao defender que “tudo é cultural”, inclusive, “afirmar que a natureza humana dá direitos é cultural”. Sob essa ótica, “o grande erro das esquerdas e dos humanistas é acreditar que ser humano tem direito por natureza. Não tem. Quem não conseguiu direitos no contrato do mercado, não tem direito nenhum”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Essa é a narrativa dos que criticam programas sociais como o Bolsa Família ou o Mais Médicos. “Se pobre não tem direito a comer, porque não tem direito, o que é um programa social como o Bolsa Família? Um roubo. Você tira de quem tem direito – e o ganhou justamente via Mercado - e passa para quem não tem direito”. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Daí a inversão, situou Sung, já que “os defensores dos direitos dos pobres e dos programas sociais tornam-se os grandes malfeitores da humanidade”. A violência explode: “eu estou frustrado porque esse desgraçado de esquerda continua querendo o meu imposto para dar para esses pobres desgraçados. De quem é a culpa da minha frustração? Da esquerda e dos pobres. Aí eles colocam fogo no mendigo”, destacou. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Deveres</b> </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando o então ministro Alexandre Padilha (Saúde) comemorava o sucesso do Mais Médicos, ele estava reafirmando não apenas o direito das pessoas à Saúde, mas o dever do Estado para com elas. No entanto, muitas pessoas foram contra o programa e retrucaram: “eles não têm direitos e nós não temos deveres. Isso é um roubo”. “Tratam-se de duas estruturas de pensamento diferentes. Saber isso nos ajuda a compreender a agressividade”, explicou.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em sua avaliação, sempre existiram egoístas exagerados, a diferença é que antes, “as pessoas tinham vergonha de ser publicamente egoístas, porque havia uma pressão cultural. Hoje, elas têm orgulho. Depois que passar a vergonha do Temer, vai continuar esse orgulho e ele vai continuar enquanto esse modelo civilizatório prevalecer”. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>A lógica da Responsabilidade</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo Sung, “nós retornamos a um debate surgido no século XVIII: o ser humano tem direitos? Para os defensores do neoliberalismo, esses direitos são vistos como ´coisa de bandido´. O processo tecnológico chegou ao ponto de destruir as bases humanistas do mundo moderno”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A saída, apontou, “está na luta social”. Uma luta que, em última instância, pressupõe “a descoberta dos direitos fundamentais de todos os seres humanos”. Sung também alertou: “culpa e humilhação não acabam quando você come. Quando você come, você mata a fome. Isso vai aparecer em violência familiar, em neuroses, loucuras. E quem se sente culpado não luta”. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em sua avaliação, “para sair desse entrave é preciso lembrar que apenas um mito combate outro mito”. Citando a experiência do apóstolo Paulo de Tarso que, em pleno Império romano, conseguiu criar comunidades de resistência, Sung avaliou que “Paulo tem algo a nos ensinar”, sobretudo, quando afirma: </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Enquanto ainda éramos inimigos de Deus, Deus se reconciliou conosco” (Rom 5,10). </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Essa citação, analisou, é uma “crítica radical à ideia de Deus norteadora das culturas de opressão, que pressupõem um Deus que culpa e pune. E não um Deus – não importa aqui se existe Deus ou não – que humaniza o ser humano e se reconcilia. Antes de qualquer articulação cultural, todos os seres humanos têm direito à vida”. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A proposta de Paulo, avaliou, abre uma fenda na “lógica da culpa” e nos permite entrar em outra lógica: a da responsabilidade. “É preciso responder aos problemas sociais. A lógica da responsabilidade nos chama à ação. A lógica da culpabilidade apenas aponta o culpado. E apontar culpados não resolve nada”, concluiu.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">-----</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Leia na próxima reportagem a análise da professora Magali Cunha sobre o discurso religioso do neoliberalismo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><b>Texto original:</b> <a href="http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/O-Deus-Mercado-e-a-religiao-capitalista-segundo-Jung-Mo-Sung/4/36390">CARTA MAIOR</a><div><br /></div><div><b>Texto replicado : <a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2016/07/o-deus-mercado-e-religiao-capitalista.html" target="_blank">CARLOS - Professor de Geografia</a></b></div>Carlos Geografiahttp://www.blogger.com/profile/17446358083248038320noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-23599931947352799322021-11-08T05:51:00.006-08:002021-11-08T05:51:59.300-08:00Por que você fala assim?<p> <a href="https://1.bp.blogspot.com/-9OrZNs1UaGw/YWXMkjswygI/AAAAAAAAMsE/5XqGS-X5hLoIDJbiLIerKcPkwRZnyHgQQCLcBGAsYHQ/s526/120244595_3498681300218693_4705060357933984865_n.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="526" data-original-width="526" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-9OrZNs1UaGw/YWXMkjswygI/AAAAAAAAMsE/5XqGS-X5hLoIDJbiLIerKcPkwRZnyHgQQCLcBGAsYHQ/w400-h400/120244595_3498681300218693_4705060357933984865_n.jpg" width="400" /></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: inherit; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">O "R" caipira do interior de SP, MT, MG, PR e SC deve-se aos indígenas que aqui moravam não conseguiam falar o "R" dos portugueses, não havia o som dessa letra em muitos dos mais de 1200 idiomas da região.</span></p><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Então na tentativa de se pronunciar o R, acabou-se criando essa jabuticaba brasileira, que não existe em Portugal. A isso também se deve o fato de muitas pessoas até hoje em dia trocarem L por R, como em farta (falta) e frecha (flecha).<span><a name='more'></a></span></div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Com a chegada de italianos à SP o sotaque do paulistano incorporou o R vibrante atrás dos dentes, porta como "porita", e em alguns casos até incorporando mais Rs: carro como "caRRRo", se quem fala for de Mooca, Brás e Bexiga, bairros com bastante influência italiana.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">O R falado no RJ deve-se ao fato de que quando a Corte portuguesa pisou aqui, a moda era falar o R como dos franceses, saindo do fundo da garganta, como: "PaRRRRi".</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">A elite carioca tratou de copiar a nobreza, e assim, na contramão do R caipira e 100% brasileiro, o importou seu som de R dos franceses. Do mesmo modo a Realeza trouxe o "S" chiado dos cariocas.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">As regiões Norte e Sul receberam a partir do século XVII imigrantes dos Açores e ilha da Madeira, lugares onde o S também vira SH. Viviam mais de 15 mil portugueses no Pará, 4ª maior população portuguesa no Brasil à época, o que fez os paraenses também incorporarem o chiado.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Já Porto Alegre misturava indígenas, portugueses, espanhois e depois alemães e italianos, toda essa mistura resultou num sotaque sem chiamento.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Curitiba recebeu muitos ucranianos e poloneses, a falta de vogais nos idiomas desses povos acabou estimulando uma pronúncia mais pausada de vogais como o E, para que se fizessem entender, dando origem ao folclórico "leitE quentE".</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Em Cuiabá e outras cidades do interior do Mato Grosso preservou-se o sotaque de Cabral, não sendo incomum os moradores falando de um "djeito diferentE". Os portugueses que se instalaram ali vieram do norte de Portugal e inseriam T antes de CH e D antes de J. E até "hodje os cuiabanos tchamam feijão de fedjão".</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Junto com os 800 mil escravos também foram trazidos seus falares, e sua influência que perdura até hoje em se comer o R no final das palavras: Salvadô, amô, calô e a destruição de vogal em ditongos: lavôra, chêro, bêjo, pôco, que aparece em muitos dialetos africanos.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">A falta de plurais, o uso do gerúndio sem falar o D (andano, fazeno), a ligação de fonemas em som de z (ozóio, foi simbora) e a simplificação da terceira pessoa do plural (disséro, cantaro) também são heranças africanas.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">do livro "Mapa Linguístico do Brasil" de Renato Mendonça e da Superinteressante desse mês.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><b>Por - Daniela Andrade</b></div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><b>Foto Praça da Sé /SP</b></div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><b><br /></b></div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><b>Texto replicado : <a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/10/por-que-voce-fala-assim.html">CARLOS - Professor de Geografia</a></b></div></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-21874990814474972512021-09-21T05:26:00.000-07:002021-09-21T05:26:18.501-07:00As informações nos livros didáticos XI<p> <span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 15pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">Saída dos holandeses do Brasil</span></p><span id="docs-internal-guid-b2ebd06d-7fff-6cc4-9c18-3f6b14e76fa7"><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Um dos fatos estudados em nossas escolas na disciplina de História é a famosa expulsão dos holandeses do Brasil, mais especificamente da Região Nordeste do Brasil.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 276px; overflow: hidden; width: 369px;"><img height="276" src="https://lh5.googleusercontent.com/OsX7HI5oqp8dpZNU5PR3_WpiwDH5Zdr3YefEtHBOmaTLif5ZgbDknqC0ZwV4j3HRqpdf0CdQ024w5t5dC-F-z8Vkz7EGFzqpZHdNj-jUn3vuCrkcJESi9W9uWZAfqBlKXLNMvU54=s0" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="369" /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #212529; font-family: Arial; font-size: 10pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A Insurreição Pernambucana: um dos mais importantes momentos da expulsão dos holandeses.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">É contado os fatos da Batalha no Monte de Guararapes no que se chamou Insurreição Pernambucana e nessa expulsão é contado a participação de três personagens que lideraram a revolta contraa os holandeses, mais especificamente a companhia da Índias Ocidentais, que foram : os senhores de engenho João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros, o índio Filipe Camarão, e o negro Henrique Dias. <span></span></span></p><a name='more'></a><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 221px; overflow: hidden; width: 369px;"><img height="221" src="https://lh6.googleusercontent.com/dLbViCBdiEdXHEcBt3umfqJP6lDd25vStOltrv_xtucChkGc_qU8G2lrvuSA5nGIed-6wRfOqQuzOIUiLFUhYbz9Nq6CEHPiWlp-1mOXbsWtcnJgRwVQ6ORfw4TYUF4udx6GS2kr=s0" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="369" /></span></span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Depois de violentos combates no Monte das Tabocas (1645) e das batalhas nos Montes do Guararapes (1648 e 1649), os holandeses foram derrotados.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Durante os conflitos armados o Reino Português estava sendo administrado Pela Espanha na chamada União Ibérica, mas a demanda do conflito envolviam diretamente a Espanha e os Holandeses, mas nos final dos conflitos o Reino Protugês conseguiu se separa do Reino Espanhol e as conversações com os holandeses passaram a ser feitas entre portugueses e holandeses.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Embora os holandeses tenham sido derrotados e praticamente expulsos, a demanda com a Holanda ainda continuava. Os holandeses se julgavam donos do território que ocuparam durante muito anos e ameaçavam reenviar tropas sediadas no continente europeu para ocuparem mais uma vez o Nordeste do Brasil. Eles tinham dinheiro e efetivo militar para isso, mas os holandeses tinham suas disputas militares e políticas mais diretamente com os espanhóis e como os portugueses entraram em guerra para se livrar da Espanha, ficou fácil as negociações entre os envolvidos no caso da colônia Brasil.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Nessas conversações entraram em um acordo que para deixarem definitivamente o território brasileiro, os holandeses exigiram uma indenização por parte dos portugueses.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">E assim, apesar de se falar que derrotamos os holandeses, tivemos de pagar uma pesada indenização de quatro milhões de cruzados (algo em torno de 62 toneladas de ouro). Essa parte da indenização aos holandeses geralmente é omitida na grande maioria dos livros didáticos escolares. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> Um estranho caso onde o perdedor da guerra é quem foi indenizado e diante desse fato fica a pergunta: nós derrotamos e expulsamos os holandeses ou compramos nossa vitória ?</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Para alguns historiadores os holandeses saíram do Brasil perante acordos diplomáticos entre portugueses e holandeses e a indenização foi para pagar os empréstimos contraídos e não pagos pelos produtores de cana de açúcar.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Referências bibliográficas :</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><a href="https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/a-expulsao-dos-holandeses.htm" style="text-decoration-line: none;"><span face="Calibri, sans-serif" style="color: #1155cc; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/a-expulsao-dos-holandeses.htm</span></a></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><a href="http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/restauracao.html" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: #1155cc; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/restauracao.html</span></a></p><div><br /></div><div><div><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>Textos relacionados:</b></span></div><div><ul><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2018/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos I</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos II</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos III</a></span></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iv.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos IV</a></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-v.html#more" target="_blank">As informações nos livros didáticos V</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vi.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VI</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/11/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/01/as-informacoes-nos-livros-didaticos-viii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VIII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ix.html">As informações nos livros didáticos IX</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-x.html">As informações nos livros didáticos X</a></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2021/09/as-informacoes-nos-livros-didaticos-xi.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos XI</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2015/02/jorge-cintra-reconstroi-o-mapa-das.html?showComment=1627303577808#c7168738898426800984">Jorge Cintra reconstrói o mapa das Capitanias Hereditárias e mostra erros históricos</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/11/precisamos-ficar-visiveis.html" style="text-align: justify;">Precisamos ficarmos visíveis</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/10/midia-imparcial.html">A Mídia Imparcial</a></li></ul></div></div></span>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-43129365130577177182021-09-21T05:23:00.001-07:002021-09-21T05:23:16.946-07:00<div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zcgTgrTfKU8" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-49463846985656284392021-09-10T04:17:00.000-07:002021-09-10T04:17:20.946-07:00As informações nos livros didáticos X<p> <span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 15pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">A Segunda Grande Guerra </span></p><span id="docs-internal-guid-fa5b76d8-7fff-e6da-919f-c42841303495"><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: center; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="347" src="https://lh5.googleusercontent.com/fcStB0R0Tb08KmHbgCNiovs55s3oVmBbo5AoLNyxYXjrtaAMCAuKGL3aWgf_8GDrJjPV-MZRv4YpHkZ6g4Z0kr47zl_hEjQOqPB2qeHxQVYobLrV5VaWfJLchXTMbbbpTS6WyvVi=w447-h347" style="font-size: 20px; font-weight: 700; margin-left: 0px; margin-top: 0px; text-align: left; text-indent: 0px;" width="447" /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Uma parte da história que sempre se estuda é referente a chamada Segunda Guerra Mundial e nessa parte da história é onde justamente a ocultação (manipulação) dos fatos são mais evidentes e mais grosseiras. Qualquer pessoa que estudou na mesma época que estudei o segundo grau e leu somente os livros didáticos da época fica com a certeza que foram os americanos que decidiram a guerra contra os alemães. Hoje o acesso aos fatos é mais fácil por termos mais diversidades de livros e autores e tem o fato da existência da internet que dá acesso a um maior volume de informações e interação com pessoas de outras regiões não somente do país como fora dele.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 14pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Quem eram os nazistas<span></span></span></p><a name='more'></a><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Nos livros didáticos aprendemos que os nazistas eram alemães, mas na realidade o exércitos nazistas era composto somente por alemães, eles eram a grande maioria, mas tinhas pessoas de diversos nacionalidades e o segundo país com mais pessoas alistadas no exército nazista eram austríacos. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Quando da ação dos nazistas irem atacar os chamados comunistas (Soviéticos), as tropas nazistas tinham pessoas alistadas de praticamente de todos os países da Europa. Se alistaram no exército nazistas mais de um milhão e oitocentos mil voluntários de várias nações europeias e pode-se dizer que o exército soviético lutou e venceu a guerra lutando contra praticamente toda a Europa. Até mesmo a atual Ucrânia, na época ficou dividida, onde metade dos pais apoiava os nazistas e a outra metade ficou a favor dos soviéticos. Esses alistamentos de voluntários ocorreram em vários países onde a população ficou dividida entre os prós e contra os soviéticos e um grande exemplo foi a antiga Iugoslávia.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 14pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O ataque de surpresa</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Um fato interessante é que os livros didáticos passam a ideia que os países do bloco soviético foram atacados de surpresa sem que as outras nações tivessem conhecimento do que iria acontecer ou mesmo que não tiveram nenhuma influência sobre o ataque nazistas aos comunistas. Antes dos ataques nazistas ao bloco soviéticos houve uma reunião chamada Pacto de Munique, mas que os soviéticos chamaram de Traição de Monique. Nesta reunião estavam representados, entre outros, a França e a Inglaterra.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Quando do ataque ao bloco soviéticos, os nazistas deslocaram a grande maioria das divisões para o leste em direção oeste (mais especificamente em direção a Rússia e na fronteira da Alemanha com a França existiam somente 26 divisões, enquanto no lado da fronteira francesa existiam mais de cem divisões do exército francês que ficaram esperando para ver o que acontecia entre nazistas e soviéticos. Esperavam que nazistas e soviéticos se auto destruíssem, mas o que ocorreu foi que os seis primeiros exércitos nazistas foram derrotados e os exércitos nazistas recuaram em direção a leste e também passaram a atacar franceses e ingleses. Se os franceses tivessem atacado as tropas nazistas ao mesmo tempo que os soviéticos estavam sendo atacados, certamente os nazistas teriam sido derrotados mais cedo e as tropas soviéticas certamente não teriam controlado todo o leste da Europa, inclusive dominando metade do território alemão.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Nos poucos livros que li ficou claro que toda a glória da resistência soviética coube exclusivamente aos poloneses, mas quando se começa a ler outros livros e se pesquisa na internet as pessoas vão conhecendo outras resistências como a da cidade de Stalingrado. Essa cidade fez o exército nazista perde vários meses sem conseguir avançar território adentro da Rússia e provocou a primeira derrota, justamente no maior exército alemão.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 14pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Os heróis vencedores</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Nos livros didáticos não se fala diretamente que os americanos foram responsáveis pela vitória sobre os nazistas, apenas a exposição da atuação dos americanos e ocultação da atuação dos soviéticos é que levam as pessoas a terem a impressão que os americanos foram que decidiram o resultado da guerra quando hoje é de conhecimento geral que o seis primeiros exércitos nazistas já tinham sidos derrotados pelos soviéticos quando da entrada dos americanos na guerra.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Praticamente todos os livros didáticos que lia na escola e o assunto postado pelos professores sempre reportavam a Segunda Guerra Mundial levando em conta sempre o dia D como se esse dia fosse o fator determinante na derrota alemã.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A manipulação dos fatos é ainda maior quando se trata dos filmes passados no cinema e nas televisões. Nesses filmes os americanos são praticamente mostrados como super heróis onde um único soldado consegue matar vários nazistas e o incrível é que vários soldados nazistas atirando em soldados americanos erram os tiros na grande maioria das vezes e o americano acerta todos os tiros de volta. O chamado dia D é mostrado como o fator decisivo da guerra, com os americanos à frente liderando o ataque aos nazistas e sendo os responsáveis pela vitória na guerra. Estranhamente os soviéticos não aparecem nesses filmes ocidentais quando se trata da segunda guerra mundial.</span></p><div><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><div class="western" style="font-size: medium; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; white-space: normal;"><div style="text-align: left;"><div><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>Textos relacionados:</b></span></div><div><ul><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2018/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos I</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos II</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos III</a></span></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iv.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos IV</a></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-v.html#more" target="_blank">As informações nos livros didáticos V</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vi.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VI</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/11/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/01/as-informacoes-nos-livros-didaticos-viii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VIII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ix.html">As informações nos livros didáticos IX</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-x.html">As informações nos livros didáticos X</a></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2021/09/as-informacoes-nos-livros-didaticos-xi.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos XI</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2015/02/jorge-cintra-reconstroi-o-mapa-das.html?showComment=1627303577808#c7168738898426800984">Jorge Cintra reconstrói o mapa das Capitanias Hereditárias e mostra erros históricos</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/11/precisamos-ficar-visiveis.html" style="text-align: justify;">Precisamos ficarmos visíveis</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/10/midia-imparcial.html">A Mídia Imparcial</a></li></ul></div></div></div><div class="western" style="font-size: medium; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; white-space: normal;"><br /></div></span></div></span>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-39396528197466807862021-07-26T05:59:00.002-07:002021-09-10T04:20:13.759-07:00Jorge Cintra reconstrói o mapa das Capitanias Hereditárias e mostra erros históricos<p> </p><h3>Mapa das Capitanias Hereditárias: para o engenheiro Jorge Cintra os livros escolares estão errados</h3><div style="text-align: justify;"><br />Um <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0101-471420130002&lng=pt&nrm=iso">estudo publicado recentemente nos Anais do Museu Paulista</a> contesta a versão clássica do mapa das capitanias presente até <a href="http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2015/02/jorge-cintra-reconstroi-o-mapa-das-capitanias-hereditarias-e-mostra-erros-historicos.html#">hoje</a> em livros didáticos.</div><div style="text-align: center;"><b>A Versão Clássica do Mapa</b></div><div style="text-align: center;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td><a href="http://4.bp.blogspot.com/-uB2HjT1R2uw/VOB-koB2baI/AAAAAAAAFIk/AxFag26mecE/s1600/___aaa.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-uB2HjT1R2uw/VOB-koB2baI/AAAAAAAAFIk/AxFag26mecE/s1600/___aaa.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 12.32px; line-height: 17.248px;">O Mapa das Capitanias Hereditárias de Manoel Maurício de Albuquerque, </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, "Palatino Linotype", Palatino, serif; font-size: 12.32px; line-height: 17.248px;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 12.32px; line-height: 17.248px;">extraído do Atlas Histórico Escolar do MEC.</span></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;"><br />O estudo "Reconstruindo o mapa das capitanias hereditárias" é de autoria do engenheiro Jorge Cintra, professor titular de Informações Espaciais na Escola Politécnica da USP</div><br /><div style="text-align: center;"><b>O mapa das capitanias hereditárias de cara nova<span><a name='more'></a></span></b></div><br /><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Bfc0iSafLSw/VOB-66ibxfI/AAAAAAAAFIs/dhUXLyO8LdQ/s1600/___aaa1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-Bfc0iSafLSw/VOB-66ibxfI/AAAAAAAAFIs/dhUXLyO8LdQ/s1600/___aaa1.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption">Novo mapa das capitanias hereditárias - Jorge Cintra<br /><br /><div style="text-align: justify;">O Mapa redesenhado pelo engenheiro Jorge Cintra mostra que as capitanias do norte da colônia eram divididas de forma vertical e não horizontal, como se pensava.</div></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;">As principais alterações propostas de acordo com o estudioso referem-se às linhas de divisa nas capitanias do norte, que devem correr segundo meridianos e não segundo paralelos; à particular configuração das capitanias do sul, com linhas dirigindo-se a noroeste; à divisão em quinhões das capitanias de Aires da Cunha e de João de Barros e à existência de terras não distribuídas.</div><br />*Com informações da <a href="http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/uma-questao-de-limites-1">Revista de História</a><div><br /></div><div>Texto replicado: <a href="http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2015/02/jorge-cintra-reconstroi-o-mapa-das-capitanias-hereditarias-e-mostra-erros-historicos.html" target="_blank">BLOG DE GEOGRAFIA</a></div><div><br /></div><div><div><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>Textos relacionados:</b></span></div><div><ul><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2018/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos I</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos II</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos III</a></span></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iv.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos IV</a></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-v.html#more" target="_blank">As informações nos livros didáticos V</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vi.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VI</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/11/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/01/as-informacoes-nos-livros-didaticos-viii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VIII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ix.html">As informações nos livros didáticos IX</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-x.html">As informações nos livros didáticos X</a></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2021/09/as-informacoes-nos-livros-didaticos-xi.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos XI</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2015/02/jorge-cintra-reconstroi-o-mapa-das.html?showComment=1627303577808#c7168738898426800984">Jorge Cintra reconstrói o mapa das Capitanias Hereditárias e mostra erros históricos</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/11/precisamos-ficar-visiveis.html" style="text-align: justify;">Precisamos ficarmos visíveis</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/10/midia-imparcial.html">A Mídia Imparcial</a></li></ul></div></div><!--Blogger automated replacement: "https://2.bp.blogspot.com/-Bfc0iSafLSw/VOB-66ibxfI/AAAAAAAAFIs/dhUXLyO8LdQ/s1600/___aaa1.jpg" with "https://2.bp.blogspot.com/-Bfc0iSafLSw/VOB-66ibxfI/AAAAAAAAFIs/dhUXLyO8LdQ/s1600/___aaa1.jpg"-->
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font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">Os afrodescendentes</span></p><span id="docs-internal-guid-529ab6f0-7fff-f3b1-cd24-26974f25256e"><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Quando estamos estudando a colonização de qualquer país é comum olharmos de onde vem os colonizadores e sua descendência.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No caso do Brasil é comum mostrar que temos descendência em sua grande maioria entre três povos: </span><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2018/06/influencia-dos-povos-na-cultura.html" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: #1155cc; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">dos portugueses, dos nativos (comumente chamados de índios) e dos negros africanos !</span></a><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 229px; overflow: hidden; width: 369px;"><img height="229" src="https://lh6.googleusercontent.com/fpF77KFhaooWAcz_8d9As8nUEafZxn6cV_MLPJYKn76Pna7FNLCTY9g0zR4OxhxORngmHbCx1weU6sWLWx_Zm_A2lksL14QkidGXSSus7IT6z3eLnSAGFa48bRF1eSg9b5JGtrwJ" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="369" /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Negros de várias regiões da África</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Os portugueses são originários de um único país e única nação, mas quando falamos dos</span><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2011/01/o-povo-brasileiro-e-sua-descendencia.html" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: #1155cc; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> índios e africanos esquecemos que eles não são homogêneos e são constituídos de várias nações.</span></a><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> É um erro não levarmos em conta que essas diversas nações são culturas distintas umas das outras.<span></span></span></p><a name='more'></a><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">É muito comum as pessoas, aqui no Brasil, falarem do passado dos negros com se eles fossem todos dependentes de escravos. Isso ocorre por que todos os meios de comunicação (não somente os livros didáticos) relacionam os negros do Brasil atual com os negros do Brasil no passado e nunca falam como eram os antepassados desses escravos na África e fica no imaginário das pessoas como se todos os negros fossem descendentes de escravos. Na realidade os negros do Brasil são em maioria descendentes de escravos vindos da África, mas todos os negros vindos da África ou morando na África são descendentes de antigos impérios que existiram na África. Nossos livros de história e nossos meios de comunicação só falam do Egito e nunca falam dos outros impérios existentes que eram tão importantes culturalmente e em termos de grandiosidades quanto do império Egipcio. A Etiópia foi palco de um dos impérios tão grande e rico culturalmente quanto do Egito !</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No Brasil é comum as pessoas negras e pardas se auto proclamarem Afrodescendentes e isso decorre justamente da idéia que nossos meios de comunicação e nossos livros didáticos não falarem (omitem) que existem negros em outras regiões. Existem negros em várias ilhas da Oceania, na Austrália e culturalmente com costumes e idiomas diferentes dos africanos.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 268px; overflow: hidden; width: 369px;"><img height="268" src="https://lh3.googleusercontent.com/n6jK2aluzmViZinbJ5m36st6vRzzHvVu5CJwrQ1QiR31ZJE9ug_SlOutvPaIshZNpOOrEGagv2XWK_pchai5ZpCcHxRCX-15wc9JoG6eciLcBVv5rh6kqPG9srEvoGaQEYcMulkD" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="369" /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O termo Afro Descendentes têm de ser usado com muito cuidado para não se cometer erros devido às omissões existentes nos meios de comunicação e nos livros didáticos. Além do fato que existem negros fora da África, tem o caso da África abrigarem muitos habitantes brancos bem antes da chamada conquistas (colonização) portuguesas e espanholas. De repente você pode está chamando um negro de Afro descendente e ele ser originário de alguma ilha ou mesmo da Austrália apesar de ser negro.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Pode ocorrer justamente o contrário, algum sujeito branco, com olhos claros e cabelos loiros se apresentar com afrodescendente. Claro que esse sujeito provavelmente poderá ser descendente de brancos já nascidos na África vindo de outros cantos do mundos em várias gerações passadas, mas ele não deixa de ser africano, principalmente se ele já absorveu os costumes e o modo de vida dos povos originários da região.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 208px; overflow: hidden; width: 369px;"><img height="225" src="https://lh4.googleusercontent.com/3TJfmjQ6FR6o1ZoY6H5q-kUlTwuT_4BWZnS1GEKRfR3KpuhUacgP0xLz9kGlgER6DSFmHH2VdB_3n2uTa6eLDupG5-Q1tvQaXuB0pAOQJER9hQhtZKOATdBoc6Y_00TUPWkSAwD1=w400-h225" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="400" /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Para complicar ainda mais essa visão, de se separar as pessoas pelas cores, existem</span><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/05/conheca-o-pais-onde-negros-sao.html" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: #1155cc; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> negros com cabelos loiros e não são mestiços de negros com brancos! </span></a></p><div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>Textos relacionados:</b></span></div><div><ul><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2018/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos I</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos II</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos III</a></span></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iv.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos IV</a></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-v.html#more" target="_blank">As informações nos livros didáticos V</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vi.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VI</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/11/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/01/as-informacoes-nos-livros-didaticos-viii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VIII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ix.html">As informações nos livros didáticos IX</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-x.html">As informações nos livros didáticos X</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2015/02/jorge-cintra-reconstroi-o-mapa-das.html?showComment=1627303577808#c7168738898426800984">Jorge Cintra reconstrói o mapa das Capitanias Hereditárias e mostra erros históricos</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/11/precisamos-ficar-visiveis.html" style="text-align: justify;">Precisamos ficarmos visíveis</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/10/midia-imparcial.html">A Mídia Imparcial</a></li></ul></div></div></div></div></div></div></span>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-79780817193207420192021-05-24T06:58:00.003-07:002021-05-24T06:58:53.486-07:00Conheça o país onde negros são 'naturalmente loiros' <p> <b style="font-size: large; text-align: justify;">Os pesquisadores identificaram um gene responsável pela variação da cor do cabelo em negros da Ilha Salomão. Chamado de TYRP1, ele é conhecido por influenciar a pigmentação nos humanos</b></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-8Hdf2hHuasw/YKe-SyWUwAI/AAAAAAAAMic/tK9OduaJEMAtYPcaPQjm6g-psQakELyFQCLcBGAsYHQ/s652/ilhas-salomao1.jpg"><img border="0" height="264" src="https://1.bp.blogspot.com/-8Hdf2hHuasw/YKe-SyWUwAI/AAAAAAAAMic/tK9OduaJEMAtYPcaPQjm6g-psQakELyFQCLcBGAsYHQ/w400-h264/ilhas-salomao1.jpg" width="400" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;">Nas Ilhas Salomão, um país localizado na no Oceano Pacífico, cerca de 10% da população nativa, de pele negra, tem cabelo naturalmente loiro. Esse fato derruba qualquer noção simplória que temos sobre raça, pois existem muitos meandros e particularidades que a ciência vai descobrindo aos poucos.</div><span><a name='more'></a></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os visitantes do arquipélago costumam supor que os cabelos claros dos nativos melanésios resultaram de mestiçagens antigas com comerciantes europeus, enquanto os locais costumam atribuir seus cachos dourados a uma dieta rica em peixe ou à exposição constante ao sol.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Essas hipóteses, no entanto, foram derrubadas por pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, que descobriram que a variante genética responsável pelo cabelo loiro dos insulares é diferente da que causa a mesma característica nos europeus.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A razão pela qual parte dos insulares são loiros seria puramente genética: um gene denominado TYRP1, que os nativos das Ilhas Salomão possuem, mas os europeus não.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Sendo assim, a característica humana do cabelo loiro surgiu de forma independente na Oceania Equatorial. Isto é inesperado e fascinante”, afirmou o principal autor do estudo, Eimear Kenny, aluno de pós-doutorado da Universidade de Stanford, na Califórnia.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os cientistas ganharam a confiança de um líder local e coletaram dados de mil pessoas, inclusive sobre cor dos cabelos e dos olhos, pressão sanguínea, altura e peso, bem como amostras de saliva para exames de DNA.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As análises laboratoriais em amostras de 43 nativos de cabelos loiros e 42 de cabelos escuros começaram em setembro de 2010 e “no prazo de uma semana, tivemos nosso resultado inicial”, afirmou Kenny.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“A seta apontou de forma tão contundente para um único gene, que seria possível pendurar o chapéu nela. Isto raramente acontece com a ciência”, acrescentou.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A ideia de estudar a genética da população foi do co-autor do estudo, Sean Myles, um ex-aluno de pós-doutorado de Stanford, que agora é professor assistente da Nova Scotia Agricultural College, após uma viagem às ilhas em 2004.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Eles têm a pele muito escura e o cabelo loiro. É intrigante”, disse Myles.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Carlos Bustamante, outro co-autor da pesquisa, professor de genética em Stanford, aponta para a necessidade de se investigar mais os genomas de populações pouco estudadas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Uma vez que a maioria dos estudos sobre genética humana inclui apenas participantes de origem europeia, podemos ter uma visão muito tendenciosa de quais genes e mutações influenciam os traços que investigamos”, explicou Bustamante.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-ddXQZbpPCwQ/YKe-fJ1k0oI/AAAAAAAAMig/pdfa2MZ7pXA8xtp0PqC2erlGTSlXkO4DACLcBGAsYHQ/s600/NEGROS-salomao-600x600.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-ddXQZbpPCwQ/YKe-fJ1k0oI/AAAAAAAAMig/pdfa2MZ7pXA8xtp0PqC2erlGTSlXkO4DACLcBGAsYHQ/w400-h400/NEGROS-salomao-600x600.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-J3q21_BwKlc/YKe-oOwWZeI/AAAAAAAAMio/ModbS47sSb0cBSbX8WxrGoDxf4Ekm5A0ACLcBGAsYHQ/s600/negros-salomao3.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="445" data-original-width="600" height="296" src="https://1.bp.blogspot.com/-J3q21_BwKlc/YKe-oOwWZeI/AAAAAAAAMio/ModbS47sSb0cBSbX8WxrGoDxf4Ekm5A0ACLcBGAsYHQ/w400-h296/negros-salomao3.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-74xV_oyB-mc/YKe-xBp1hDI/AAAAAAAAMiw/xD8FoNtV3is0_K76p55wvrbZocm_3ks9gCLcBGAsYHQ/s628/ilhas-salomao2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="353" data-original-width="628" height="225" src="https://1.bp.blogspot.com/-74xV_oyB-mc/YKe-xBp1hDI/AAAAAAAAMiw/xD8FoNtV3is0_K76p55wvrbZocm_3ks9gCLcBGAsYHQ/w400-h225/ilhas-salomao2.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><b>Texto replicado : <a href="https://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/negros-loiros-da-ilha-salomao.html">Pragmatismo Político</a></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><b>Texto repicado de : <a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/05/conheca-o-pais-onde-negros-sao.html">CARLOS - Professor de Geografia</a></b></span></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-88389339157467016152021-04-20T06:53:00.001-07:002021-04-20T06:53:17.463-07:00Serviçais voluntários da publicidade II<p> <span style="text-align: center;">O pior é que tem muita gente fazendo propaganda de graça para essas empresas e se acham um gênio.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ID7Dd6K3EZE/UCZnxvq694I/AAAAAAAABIE/7m2NT8qlGZ0/s1600/propaganda_gratis.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-ID7Dd6K3EZE/UCZnxvq694I/AAAAAAAABIE/7m2NT8qlGZ0/s400/propaganda_gratis.jpg" width="292" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Texto relacionado:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2011/06/servicais-voluntarios-da-publicidade.html">Serviçais Voluntários da Publicidade</a> </div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-20854239160241236382021-04-11T15:10:00.002-07:002021-04-11T15:15:38.702-07:00A histeria do mercado com o gasto público<p><b>Por Wagner de Alcântara Aragão, no site <a href="https://brasildebate.com.br/histeria-do-mercado-com-gasto-publico-rende-manchetes-fome-e-miseria-nao/">Brasil Debate</a>:</b></p><div><b><br /></b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-wnfvE2qiJ_g/YE9axpy3mMI/AAAAAAAAMfo/a6EyxSlZ_Fcc5cJcvxiUeKh2s43iHz2AgCLcBGAsYHQ/s320/fometrilho.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="251" data-original-width="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-wnfvE2qiJ_g/YE9axpy3mMI/AAAAAAAAMfo/a6EyxSlZ_Fcc5cJcvxiUeKh2s43iHz2AgCLcBGAsYHQ/s0/fometrilho.jpg" /></a></div><br /><div><div style="text-align: justify;">Um dos não muitos programas de Jornalismo com jota maiúsculo na televisão brasileira, o Profissão Repórter, comandado por Caco Barcellos, iniciou a temporada 2021 e, no segundo episódio, trouxe imagens e depoimentos tristes e desesperadores sobre a miséria e a fome, que se acentuaram no Brasil.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Uma pena, porém, o ingrato horário de exibição: uma hora da madrugada de uma quarta-feira (3 de março), praticamente.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Porque aquelas cenas e histórias precisam de ser mostradas em horário nobre. Quem sabe, com audiência massiva, haja uma sensibilização e mobilização maior para o enfrentamento do problema.</div><span><a name='more'></a></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em horário nobre, e com repercussão, com cobrança de autoridades políticas e representantes do poder econômico, talvez o auxílio emergencial, irrisório, mas única fonte de renda neste momento para dezenas de milhões de brasileiros e brasileiras, já tivesse sua continuidade aprovada e em vigência.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Porque é um absurdo: o auxílio emergencial deixou de ser pago em dezembro. Já são quase três meses nessa lenga-lenga: volta ou não volta? De onde virá o dinheiro?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Dinheiro tem – um corte sutil no que o governo central torra pagando juros da dívida pública para os banqueiros seria suficiente para esse auxílio mínimo. Falta solidariedade, fraternidade, humanismo às nossas elites; faltam esses mesmos atributos aos que estão nos postos de comando no país hoje.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os grandes meios de comunicação, detentores de forte oligopólio, sabemos atuam como porta-voz do sistema financeiro e dessa elite.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A qualquer incômodo que o “mercado” diz sentir, e sua histeria é intensamente abordada por jornalões e telejornais – os da manhã, os da tarde, os da madrugada e, principalmente, os do horário nobre.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A miséria e a fome não repercutem; a choradeira do mercado é ecoada em volume máximo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As imagens e os relatos trazidos pelo Profissão Repórter foram desesperadores porque, diante da conjuntura acima exposta, difícil encontrar perspectivas em curto prazo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E são tristes porque tratam de uma chaga que estávamos superando.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em 2013, o Brasil tinha saído do Mapa Mundial da Fome. Em dez anos, havia caído em 82% o número de brasileiros e brasileiras em condições subalimentação, de acordo com dados divulgados à época pelo Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Depois do golpe do impeachment de 2016, seguido do desmonte de uma série de políticas públicas e de retirada de direitos (o golpe foi para isso mesmo), o desemprego, a pobreza e a miséria voltaram a aumentar. Com ela, a fome de crianças, idosos, jovens, adultos, adolescentes, em todas as regiões do país.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Texto replicado : <a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/03/a-histeria-do-mercado-com-o-gasto.html" target="_blank">CARLOS - Professor de Geografia</a></b></div></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-40709810467186032822021-04-11T14:53:00.003-07:002021-04-11T14:53:46.970-07:00AULAS ON LINE<p style="text-align: justify;"> <span style="font-size: 12pt; text-align: justify; white-space: pre-wrap;">Durante os últimos anos vem se tornando muito comum o uso cada vez mais intenso das ferramentas para aulas via internet, que são as chamadas Aulas Online. Lembrando que Aulas Online são classificadas como Educação a Distância, mas Educação a Distância já era um termo usado para quem fazia cursos via correios ou mesmo pela televisão e isso antes da existência da Internet. Aulas Online são educação a distância, mas cursos a distância nem sempre são aulas online. </span></p><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-ygN_tSHqGoE/YGM6QA7lvfI/AAAAAAAAMgU/B_isdyHto_A8pL-VNBxl8ulT2rvlirkOwCLcBGAsYHQ/s550/AULAS-ONLINE.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="413" data-original-width="550" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-ygN_tSHqGoE/YGM6QA7lvfI/AAAAAAAAMgU/B_isdyHto_A8pL-VNBxl8ulT2rvlirkOwCLcBGAsYHQ/w400-h300/AULAS-ONLINE.jpg" width="400" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><span id="docs-internal-guid-fd93e618-7fff-324b-69d7-60518ebe9d81"><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Antes da pandemia, já existia uma preocupação por parte das secretarias de educação em capacitar os professores com as novas tecnologias que iam surgindo.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">As dificuldades são as mais variadas possíveis. Vão desde falta de equipamento por parte dos professores, alunos e da própria secretaria. Com o surgimento da pandemia se percebeu que esses problemas são mais graves do que se imaginava.<span></span></span></p><a name='more'></a></span><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Logo que surgiram as primeiras ferramentas, junto vieram os programas para capacitação e atualização desses professores. Um dos graves erros desses programas é que eles nunca partem do princípio “O que os professores precisam” e sim, </span><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">do que os idealizadores das aulas online acham o que os professores precisam e devem aprender.</span><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> Quando da tentativa de capacitação dos professores fica a impressão que os professores não sabem dar aulas e agora devem aprender a dar aulas com esses cursos de atualização. Na minha opinião o ideal seria o professor conhecer as ferramentas, conhecer algumas aulas online e a partir do conhecimento e experiência que possuem planejarem suas aulas online (on não). Geralmente são intimidados a aprenderem ferramentas e pacotes prontos feitos oferecidos pelo MEC , ou feitos pelo pessoal das secretarias e em alguns casos são projetos comprados de empresas de informática (está se tornando muito comum).</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Os professores devem absorver e saírem dando aulas como se sua experiência nunca tivesse servido para nada. Esses pacotes já estão prontos para serem usados como se os professores já tivessem acesso aos computadores, soubessem usar esses computadores e grande parte desses professores deixam de utilizar os recursos simplesmente porque não possuem computadores (muitos não têm os chamados novos celulares de tela) ou quando possuem não sabem utilizar os recursos. Seria mais ou menos como se você fizesse um curso sobre mobilidade no trânsito e no final alguém pega um carro e manda você sair trafegando pela cidade sem nunca ter dirigido um carro.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Na Rede Pública de ensino tem o agravante que os alunos são de classes sociais menos abastadas e a grande maioria não tem sequer os chamados celulares modernos. Quando possuem os celulares ou computadores não têm acesso a internet e esse é o grande problema para as aulas online no atual momento da chamada pandemia. Como iniciar um ano letivo utilizando aulas online se grande parte dos professores e alunos não possuem os recursos necessários para que ocorram essas aulas.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O problema para os professores realizarem aulas online pode ser resolvido tendo internet no colégio e cada professor leciona estando no colégio e os alunos estando em casa (isso se os alunos tivessem os aparelhos e acesso a internet) . O problema é que, por ocasião da escrita deste texto (29-03-2021) , o governo vetou o projeto de internet para professores e alunos.</span></p></div><div><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div><div><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>Texto original: <a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/03/aulas-on-line.html" target="_blank">CARLOS -Professor de Geografia</a></b></span></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-4020980345551148802021-03-29T05:41:00.001-07:002021-03-29T05:42:00.267-07:00Os quatro erros pedagógicos do ensino remoto<p> <span style="text-align: justify;"> </span><span style="background-color: #fefefe; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 20px; font-style: italic; text-align: center;">Vendido como a “educação do futuro”, emprega modelo do século XIX, baseado no despejo frenético de conteúdo. Uma tragédia em tempos de concentração reduzida e traumas familiares. Como usar ferramentas virtuais para romper atraso?</span></p><div class="first-line" style="background-color: #fefefe; border-bottom: 1px solid rgb(151, 151, 151); box-sizing: inherit; color: #585858; display: flex; font-family: santana; font-size: 16px; justify-content: space-between; margin: 0px; padding: 0px; width: 680px;"><div class="channel" style="box-sizing: inherit; display: inline-block; margin: 0px; padding: 7px 0px; text-transform: uppercase;"><span class="text-outrasmidias" style="box-sizing: inherit; color: #b91315; font-weight: 700; line-height: inherit;">OUTRAS</span>MÍDIAS<span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> <span> </span><span> </span> </span><a href="https://outraspalavras.net/category/alemdamercadoria/" rel="category tag" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #42708f; cursor: pointer; line-height: inherit; text-align: right; text-decoration-line: none;">ALÉM DA MERCADORIA</a></div></div><div class="author" style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; display: inline-block; font-family: santana; font-size: 13px; margin: 0px; padding: 7px 0px; width: 340px;">por <a href="https://outraspalavras.net/author/jornalistaslivres/" rel="author" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #42708f; cursor: pointer; font-weight: 700; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" title="Posts de Jornalistas Livres">Jornalistas Livres</a></div><p class="date" style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; display: inline-block; font-family: santana; font-size: 13px; line-height: 1.6; margin: 0px; padding: 7px 0px; text-align: right; text-rendering: optimizelegibility; width: 340px;">Publicado 25/03/2021 às 18:40 - Atualizado 25/03/2021 às 18:45</p><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-mld7geeVpV0/YF3oawUE0OI/AAAAAAAAMgM/lmtQ_IvHZY8mFky_z4qVnuK32GcsIskGwCLcBGAsYHQ/s560/201130-pandemic-learning-math-main-cover-cs_5c7d8dffab17d1670a31574ea2d8d86d-1024x573.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="313" data-original-width="560" height="224" src="https://1.bp.blogspot.com/-mld7geeVpV0/YF3oawUE0OI/AAAAAAAAMgM/lmtQ_IvHZY8mFky_z4qVnuK32GcsIskGwCLcBGAsYHQ/w400-h224/201130-pandemic-learning-math-main-cover-cs_5c7d8dffab17d1670a31574ea2d8d86d-1024x573.jpg" width="400" /></a></div><br /><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">Por <span style="box-sizing: inherit; font-weight: 700; line-height: inherit;">Rudá Ricci</span>, no <em style="box-sizing: inherit; line-height: inherit;"><a href="https://jornalistaslivres.org/" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #42708f; cursor: pointer; line-height: inherit; word-break: break-word;">Jornalistas Livres</a></em></p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">Rice sustentava que a educação deveria ter o foco na formação para a indústria. Daí, as disciplinas mais importantes seriam aquelas vinculadas à produção industrial: matemática, física, química, biologia e comportamento. A leitura (para o operário ler instruções) completava esta normativa. O educador taylorista, então, dividiu o número de aulas que considerava necessária para o desenvolvimento, em quatro anos do ensino “primário” pelo tempo de aula naquele momento e chegou aos 40 minutos. O módulo-aula, então, não tem relação alguma com qualquer aspecto pedagógico.<span></span></p><a name='more'></a><p></p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-rendering: optimizelegibility;"></p><div style="text-align: justify;">Se tivesse alguma relação com a estrutura mental, o módulo aula teria 20 minutos, tempo máximo de concentração de crianças e adolescentes no mundo atual. Para Larry Rosen, professor da Universidade Estadual da Califórnia, a capacidade média de concentração é de apenas cinco minutos.</div><div style="text-align: justify;">A estranha transposição do módulo-aula para as modalidades de ensino remoto parece um atalho completamente desqualificado. A concentração em tempos de pandemia diminuiu ainda mais. Incluindo os adultos, pais ou responsáveis pelos nossos alunos. Uma pesquisa recente envolvendo 33 mil jovens de 15 a 29 anos do Brasil revela a angústia e pedido de socorro às escolas. Voltarei a esta pesquisa mais adiante, mas vale destacar o percentual elevado de alunos decepcionados com suas escolas por não lhes dar segurança emocional.</div><p></p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">Ora, o primeiro erro pedagógico grosseiro que estamos cometendo é transpor – ou adequar sem acuidade técnica alguma – o módulo-aula que empregamos desde o século XIX.</p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">Qual seria o tempo de programação de aulas durante a pandemia: cinco dias úteis. Esta deveria ser a medida. Estou sugerindo que cada plano de aula deveria se apoiar na pedagogia de projetos em que os alunos seriam instigados a planejar seu tempo de pesquisa para elucidar um problema ou situação-problema (como se pensou o ENEM originalmente).</p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">O acompanhamento poderia ocorrer por “dicas” fornecidas por programas de rádio (todos têm acesso ao rádio e esta é a experiência mais exitosa de ensino remoto atual, praticado por Alagoas). O diálogo de professores com alunos se daria por mecanismos próximos ao portfólio. Convênios das secretarias de Educação com os Correios ou, nas áreas rurais, com cooperativas que possuem “linhas” de coleta de produtos agrícolas garantiriam o fluxo. Na segunda, professores despachariam cadernos com o projeto da semana e, na sexta, os cadernos retornariam para análise e correção.</p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">Passemos para o que considero ser o segundo erro grosseiro do ensino remoto: desconsiderar a interatividade típica das novas tecnologias de comunicação. A grande maioria das redes de ensino transformaram as plataformas em informação dada, sem interatividade entre alunos. Se há algo significativo no uso das novas tecnologias pelas crianças e adolescentes é a interatividade. Basta acompanhar a troca de mensagens pelo YouTube, Instagram ou as plataformas mais velozes. Eles formam opinião pela interação, pela troca de impressões.<br style="box-sizing: inherit;" /></p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">O que estamos fazendo é transformar as plataformas em “folder eletrônico” em que a relação é verticalizada: o comando pedagógico com o objeto passivo do recebimento. Se alguém lembrar da “educação bancária”, matou a charada.</p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-rendering: optimizelegibility;"></p><div style="text-align: justify;">O módulo-aula e o pobre uso das plataformas empregadas para o ensino remoto são irmãos siameses: fazem uma mera transposição das aulas presenciais para o ensino remoto. Coisa de preguiçoso, sejamos honestos.</div><div style="text-align: justify;">Chegamos no terceiro erro pedagógico: o foco no resultado (do IDEB e ENEM), negando o desequilíbrio emocional dos alunos.</div><p></p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">A pesquisa com jovens que citei logo no início deste fio indica que 30% dos 33 mil jovens pesquisados não sabem se voltarão às aulas no futuro. Parte desses 30% afirmam que esperavam maior apoio emocional nesse momento em que suas famílias perdem renda, morrem parentes por Covid e o futuro ficou nebuloso. O que fazem as escolas? Despejam atividades sem parar, numa sequência desumana. Erramos por ansiedade pedagógica. Esquecemos de entender, antes, as condições concretas de estudo de nossos alunos. Saltamos do mundo real para a construção idealizada de uma aula normal em meio ao caos.</p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">O foco deveria ser a criação de “Rodas de Conversa” entre alunos, espaços em que poderiam relatar suas dúvidas e angústias para reconstruir a crença no coletivo, na escola e na sociedade. A questão central é: estudar para quê? Esta é a chave da comunicação e da pedagogia.</p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-rendering: optimizelegibility;"></p><div style="text-align: justify;"><span style="color: #585858; font-family: georgia;"><br /></span></div><span style="color: #585858; font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;">Chegamos no quarto erro pedagógico: acreditar que há uma enorme distância entre educação e desenvolvimento social. Esta crença surge dos modelitos administrativistas e gerenciais da cultura anglo-saxônica que copiamos nas últimas décadas e que o CONSED adora. Focamos nas avaliações externas, nos números, nas tabelas que devem ser preenchidas e nos esquecemos que educação é relação humana. Não há aluno que se concentre se está adoecendo ou se tem familiar sem perspectiva.</div></span><p></p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">Posso relatar casos que vivenciei nesses anos de caminhada na educação brasileira. Vou citar um caso como ilustração. Uma menina furtava lápis e outros objetos dos seus coleguinhas de sala. Um técnico formado para visitar famílias – o articulador comunitário – foi à sua casa. Ao chegar à residência da família da aluna, foi atendido pela avó, que se desesperou quando soube do comportamento da neta. Chamou a neta e ouviu da criança que ela furtava para ser presa e, assim, ficar com a mãe que cumpria pena por ser “mula” do tráfico de drogas. O impacto dessa informação levou a mãe a ter sua sentença reformada. Voltou para casa com tornozeleira eletrônica. Em três meses, a aluna voltava ao seu padrão de comportamento. Não há como existir educação sem equilíbrio familiar.</p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">Nessa ansiedade da “sociedade do desempenho”, o Brasil se esqueceu da função da educação e da pedagogia. A formação de nossos alunos não se dá somente pela escola. A formação formal concorre – ou se associa – com a formação familiar, principalmente em período pandêmico. É comum gestores educacionais distinguirem a estratégia educacional do que consideram “assistencialismo” (na verdade, política de desenvolvimento social). Equívoco grosseiro de quem estacionou no século XX. Todos os estudos internacionais indicam exatamente o contrário.</p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">Temos, portanto, um desafio educacional gigantesco. Precisamos ouvir mais e estudar mais ao invés de criar atalhos pedagógicos que estão dando com os burros n’água. Muitos pais ou responsáveis trabalham fora. Com quem deixar seus filhos? Muitos pais trabalham em home-office: como dividir tarefas profissionais com familiares se os dois espaços se confundem? É grande parte dos pais que afirmam que os conflitos familiares aumentaram neste período.</p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">Ao mesmo tempo, não há como as aulas presenciais retornarem neste momento em que batemos recordes diários de mortes por Covid em nosso país. A Fiocruz sugere que somente quando chegarmos a um infectado novo por dia a cada 100 mil habitantes poderemos ter aulas presenciais.</p><div class="outra-content" id="outra-1117484953" style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: "source sans pro"; font-size: 16px; margin: 0px; padding: 0px;"><p style="box-sizing: inherit; font-family: georgia; font-size: inherit; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;"><a href="https://outraspalavras.net/outrosquinhentos" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #42708f; cursor: pointer; line-height: inherit; word-break: break-word;"><span style="box-sizing: inherit; color: green;"><span style="box-sizing: inherit; font-weight: 700; line-height: inherit;">+ Quem contribui com Outras Palavras ganha 25% de desconto nos livros da editora Autonomia Literária</span></span></a></p></div><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">Não há atalhos. Temos que ser profissionais. Não podemos nos render às respostas fáceis e superficiais. Temos que criar uma comunidade científica entre educadores. Definir rumos corretos, socializar experiências exitosas. Basta de gerencialismos que andam em círculos. Que sejamos menos ansiosos e mais profissionais.</p><p style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #585858; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;"><b>Texto original: <a href="https://outraspalavras.net/outrasmidias/os-quatro-erros-pedagogicos-do-ensino-remoto/?fbclid=IwAR2N2rceI-VV8Effc4947D-jJB0IbYbgDBU6RTKA91LkeWpzmMu376Jk3iA" target="_blank">OUTRAS MÍDIAS</a></b></p></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-89573950838421335522021-03-22T04:22:00.001-07:002021-03-22T04:22:07.810-07:00A fascistização dá mais um passo na Educação<p> <b style="text-align: justify;">Por Altamiro Borges</b></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-JzIbQl6LxAE/YE9ZQBfy_qI/AAAAAAAAMfg/qKgUENwVpgIjMQV_peSVKLgs5F8uyqXAgCLcBGAsYHQ/s320/escolasempartidoToni.jpg" style="clear: left; display: inline; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="320" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-JzIbQl6LxAE/YE9ZQBfy_qI/AAAAAAAAMfg/qKgUENwVpgIjMQV_peSVKLgs5F8uyqXAgCLcBGAsYHQ/w200-h200/escolasempartidoToni.jpg" width="200" /></a></div><div><div style="text-align: justify;">Apesar de Jair Bolsonaro e de seus filhotes não saberem nem onde enfiam a máscara, o projeto de fascistização segue em curso no país. Na semana passada, o ministro-pastor Milton Ribeiro indicou uma fanática militante de movimentos de extrema-direita para o cargo de coordenadora de materiais didáticos do Ministério da Educação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como aponta o editorial da Folha, "Sandra Ramos é adepta do Escola sem Partido, movimento de íntima associação com o bolsonarismo. A escolha se insere numa teia de disputas internas no MEC, em vitória da ala ideológica da pasta, liderada pelo secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Carlos Nadalim é discípulo do filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, guru da famiglia Bolsonaro. Foi seu aluno e divulga as suas fake news. Ele já havia alterado o edital do Programa Nacional do Livro Didático, incluindo a retirada de menção à agenda da não violência contra a mulher. Agora, garante um carguinho para sua aliada no MEC.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A Folha ainda tem dúvida?</div><span><a name='more'></a></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sandra Ramos é professora da Universidade Federal do Piauí e faz questão de se autoproclamar como "conservadora". Ela defende, entre outras barbaridades, a exclusão da base curricular de referências às culturas africana e indígena, e também às violações dos direitos humanos ocorridas na ditadura militar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ela se projetou como militante da seita “Escola sem Partido” e como inimiga da fantasiosa “ideologia de gênero”. Para o editorial da Folha, "será um enorme retrocesso se tal ofensiva contaminar as diretrizes pedagógicas definidas pelo MEC". O jornalão ainda tem dúvidas sobre os propósitos fascistas do laranjal bolsonariano?</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Texto replicado : <a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/03/a-fascistizacao-da-mais-um-passo-na.html" target="_blank">CARLOS GEOGRAFIA</a></b></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-84973724149294967082021-02-01T10:29:00.002-08:002021-02-01T10:29:40.645-08:00De onde vem o complexo de vira lata<div style="text-align: justify;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Dpixnz4vtAg/UBXRABzI2DI/AAAAAAAABA8/4lNui_8jWwo/s1600/vira_lata.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-Dpixnz4vtAg/UBXRABzI2DI/AAAAAAAABA8/4lNui_8jWwo/s1600/vira_lata.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">Sempre que analiso os nossos livros escolares, noticiários e documentários (imprensa falada, visual e escrita) sobre o nosso continente americano, vejo que o interesse maior é quase que todo voltado para mostrar as qualidades dos Estados Unidos e a visão que eles possuem do mundo. O mesmo vale em relação aos países Europeus e agora um pouco os países ligados , pela globalização, a economia destes (Japão, as duas Coreias e por incrível que pareça a China). E como ficamos em relação a nossa história, cultura e economia dos povos que formaram e formam todo o nosso continente americano.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É preciso despertar nos estudante, o interesse pela América – continente esquecido e não estudado suficientemente nos programas escolares, os quais têm preferido abordar os antigos centros de civilização (Egito, Mesopotâmia, Grécia, Roma e outros), não considerando que os povos pré-colombianos também construíram brilhantes civilizações, mas que foram destruídas, escravizadas e oprimidas em grande parte pelos conquistadores e ainda, infelizmente, continuam sendo pelos “novos conquistadores”.</div><span><a name='more'></a></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Observa-se também, na vida escolar, o estudo superficial e ingênuo da geografia. A América do Norte e os países desenvolvidos da Europa são estudados de forma a despertar no aluno o sentimento de “inveja” quanto ao desenvolvimento por eles alcançado ou pelos seus modelos de vida sem contudo proceder-se á uma análise objetiva dos meios utilizados para tal desenvolvimento, negligenciando-se, inclusive, o estudo do processo processo histórico. Esse comportamento tem sua origem na própria dependência cultural que caracteriza os povos subdesenvolvidos. Tal dependência nos conduz a pensar e interpretar os fatos como eles, ou, em outras palavras, nós que somos, ignorando-se que suas grandezas são também nossas (da América Latina, da África e de grande parte dos países asiáticos), pois eles se desenvolveram-se, entre outros fatores, também à custas do que fizeram e fazem com os povos subdesenvolvidos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Acreditamos ser necessário, para o estudante do 2º grau, entrar em contato com essa realidade. Sabemos que depois que ele ingressa na universidade, dependendo do curso que escolher, raramente terá oportunidade de estudar a realidade social. Assim sendo, poderá ser um excelente profissional (médico, engenheiro, químico, físico, etc), ams um péssimo cidadão, na medida em que continuará ignorando os problemas da sociedade, a qual ele pertence e sempre pertencerá, pois ele é, antes de tudo, um ser social.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Texto adaptado do livro : Geografia da América de Melhem Adas (Editora Moderna) e editado (atualizado) por Antônio Carlos Vieira.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Texto replicado: <a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2012/07/de-onde-vem-o-complexo-de-vira-lata.html" target="_blank">CARLOS - professor de geografia</a></b></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-28246347935670761112021-01-25T04:49:00.005-08:002021-07-26T05:54:38.286-07:00As informações nos livros didáticos VIII<p> <span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 15pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">O Centro do mundo</span></p><span id="docs-internal-guid-eb5c0c45-7fff-ba36-9728-0b9c5b4f4754"><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O Equador divide a Terra em dois Hemisférios: o do Norte e do Sul, mas temos a linha imaginária Meridiano de Greenwich que divide a Terra em dois Hemisférios, só que em Hemisfério Oriental que fica a leste do meridiano e o Hemisfério Ocidental que fica a oeste.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-FTCPVkKrXVo/YAmIOTqh97I/AAAAAAAAMbA/yeZVGZC1qn0ZdWEuZ7WZDwEWRCwF00BtgCLcBGAsYHQ/image.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="428" data-original-width="560" height="306" src="https://lh3.googleusercontent.com/-FTCPVkKrXVo/YAmIOTqh97I/AAAAAAAAMbA/yeZVGZC1qn0ZdWEuZ7WZDwEWRCwF00BtgCLcBGAsYHQ/w400-h306/image.png" width="400" /></a></div><span><a name='more'></a></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Pelo mesmo motivo que as pessoas no ocidente sempre imaginam o Hemisfério Norte em cima do Mapa e o Hemisfério Sul na parte de baixo, também as pessoas gravaram em suas mentes que o mundo tem o centro da divisão sempre no Meridiano Greenwich.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> Praticamente todos os livros didáticos produzidos no mundo ocidental tem o linha do Meridiano cortando o Planisfério, de norte a sul, bem no centro.</span><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> Graças a esse motivo, as pessoas ficam achando que o mundo tem essa divisão por natureza das coisas, mas e se por algum motivo as pessoas resolvessem mostrar o Planisfério tendo como centro outro meridiano qualquer? Lembrar que os portugueses e espanhóis dividiram o mundo entre leste e oeste pelo Meridiano de Tordesilha.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Isso ocorre em decorrência que os nossos livros são sempre escritos por editoras do ocidente que se baseiam sempre pela civilização europeia e por países que foram suas colônias, como é o caso dos Estados Unidos da América. A influência na edição dos mapas atinge a todos os países que giram sob a influência atualmente dos Estados Unidos da América.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Nos mapas feitos nos países árabes é comum ser colocado Meca como sendo o centro do mundo. O mundo árabe é quase que todos eles seguidores da religião muçulmana e por isso eles fazem um mapa tendo como ótica a civilização muçulmana. Veja o mapa a seguir :</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-UAQ2ht5I-hM/YAmIlfK6T0I/AAAAAAAAMbI/GXaF2ztL-q4DivuDG4ZTASP7DvUsAsgtwCLcBGAsYHQ/image.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="280" data-original-width="560" height="200" src="https://lh3.googleusercontent.com/-UAQ2ht5I-hM/YAmIlfK6T0I/AAAAAAAAMbI/GXaF2ztL-q4DivuDG4ZTASP7DvUsAsgtwCLcBGAsYHQ/w400-h200/image.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>Textos relacionados:</b></span></div><div><ul><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2018/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos I</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos II</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos III</a></span></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iv.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos IV</a></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-v.html#more" target="_blank">As informações nos livros didáticos V</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vi.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VI</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/11/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/01/as-informacoes-nos-livros-didaticos-viii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VIII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ix.html">As informações nos livros didáticos IX</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-x.html">As informações nos livros didáticos X</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2015/02/jorge-cintra-reconstroi-o-mapa-das.html?showComment=1627303577808#c7168738898426800984">Jorge Cintra reconstrói o mapa das Capitanias Hereditárias e mostra erros históricos</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/11/precisamos-ficar-visiveis.html" style="text-align: justify;">Precisamos ficarmos visíveis</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/10/midia-imparcial.html">A Mídia Imparcial</a></li></ul></div></div></div></div></div></span>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-46587979178902020582020-12-08T05:46:00.003-08:002021-07-26T05:54:53.222-07:00As informações nos livros didáticos VII<p> <span style="font-size: 15pt; font-weight: 700; white-space: pre;">Os países da parte de cima</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Calibri,sans-serif" style="color: black; font-size: 15pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><br /></span></p><div style="text-align: justify;">Uma das coisas interessantes que às vezes vejo as pessoas falando (inclusive professores de geografia) é dizer que os países do Hemisfério Norte estão na parte de cima da Terra. Até mesmo em alguns programas de televisão já ouvir essa afirmação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span face="Calibri,sans-serif" style="color: black; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 202px; overflow: hidden; width: 314px;"><img height="202" src="https://lh6.googleusercontent.com/ldP8I1D9BKEgoWtxSj9s2o6qJSw08KWPPb4TQfVa9MkNlRiNua8ULgUTvCIB7frmBxN9yVISKOZ6beaTPCyVXjsy6Z5lPu-wWLu7aBZAlCO5DPz3gSxsK6rPPR3mvS-m_3yef6-K" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="314" /></span></span></p><div style="text-align: justify;">Quando ainda estudava, o que hoje se chama Ensino Fundamental, era comum se falar Hemisfério de Cima (o Norte) e era encontrado em alguns livros e citados até mesmo em alguns jornais. Mas não existe Hemisfério de Cima e de Baixo !</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><span><a name='more'></a></span><div><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span face="Calibri,sans-serif" style="color: black; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 124px; overflow: hidden; width: 369px;"><img height="124" src="https://lh4.googleusercontent.com/YlZT2v5ScacTI6mTlkLD5BwqVE0mO-gB6hnkAxtb2rRX5uHgn0ORXKcjDv9vSwqAtbwJm10tUKF3lGJ3R2147wuevRojght1JtLJgP8B-xZySGSADnpCkD6_jfHdkTXZv97FeWHX" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="369" /></span></span></p><div style="text-align: justify;">O termo em cima ou embaixo é sempre utilizado em referência ao plano da superfície em que vivemos (Superfície da Terra) e seria muito estranho se afirmar que quem está no Hemisfério Norte está acima de nós. por que se assim fosse e as pessoas fossem retiradas estáticas do lugares do Norte e colocadas lado a lado com as pessoas do Hemisfério Sul, as do Sul apareceriam de cabeças para baixo em relação aos hemisfério opostos!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esse tipo de afirmação surgiu em decorrência dos nossos livros didáticos e os mapas utilizados serem confeccionados nos países do Hemisfério Norte e copiados pelos países do Hemisfério Sul. Estranhamente muitos países do hemisfério sul passaram a confeccionar seus próprios livros e mesmo assim colocam os mapas com o hemisfério norte na parte de cima !</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Psicologicamente as pessoas ficam condicionadas e passam a falar que os países do Hemisfério Norte são colocados na parte de cima por serem superiores em termos de civilização, mas isso é em decorrência de comparações das economias dos países do Hemisfério Norte serem mais ricas que as do Hemisfério Sul, mas a posição desses países no Globo não são os fatores que tornam esses países mais ricos. Tem o caso que antigamente se afirmava que a posição dos países no Hemisfério Ocidental era um fator que os tornava mais aptos a serem mais ricos, mas essa afirmação também está sendo derrubada pelo avanço da economia chinesa que fica no Hemisfério Oriental.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><div style="text-align: left;"><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>Textos relacionados:</b></span></div><div><ul><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2018/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos I</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos II</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos III</a></span></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iv.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos IV</a></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-v.html#more" target="_blank">As informações nos livros didáticos V</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vi.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VI</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/11/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/01/as-informacoes-nos-livros-didaticos-viii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VIII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ix.html">As informações nos livros didáticos IX</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-x.html">As informações nos livros didáticos X</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2015/02/jorge-cintra-reconstroi-o-mapa-das.html?showComment=1627303577808#c7168738898426800984">Jorge Cintra reconstrói o mapa das Capitanias Hereditárias e mostra erros históricos</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/11/precisamos-ficar-visiveis.html" style="text-align: justify;">Precisamos ficarmos visíveis</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/10/midia-imparcial.html">A Mídia Imparcial</a></li></ul></div></div></div></div></div><div><br /></div></div></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-56014379527469970242020-11-06T04:04:00.007-08:002021-07-26T05:55:11.082-07:00As informações nos livros didáticos VI<span id="docs-internal-guid-f65ba738-7fff-294b-7d0a-2e18d519f6a9"><h3>As Entradas e as Bandeiras</h3></span><div style="text-align: justify;">Um dos assuntos que estudamos em História do Brasil foram as expedições chamadas de Entradas e Bandeiras. Nos livros didáticos, esses grupos de exploradores (eram conhecidos como sertanistas) são tratados como verdadeiros heróis, principalmente os Bandeirantes, como responsáveis pela expansão e colonização do território brasileiro.</div><span><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-xH7zscd5Xo0/X5ghoyrX7-I/AAAAAAAAMUY/GTw1Hhi2idseQFfB0WucF8yzepUOu6VtwCLcBGAsYHQ/s560/Monumento_a_las_Banderas%252C_S%25C3%25A3o_Paulo%252C_Brasil.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="108" src="https://1.bp.blogspot.com/-xH7zscd5Xo0/X5ghoyrX7-I/AAAAAAAAMUY/GTw1Hhi2idseQFfB0WucF8yzepUOu6VtwCLcBGAsYHQ/w400-h108/Monumento_a_las_Banderas%252C_S%25C3%25A3o_Paulo%252C_Brasil.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Monumento em homenagem aos bandeirantes !<br /></td></tr></tbody></table><div style="text-align: center;"><br /></div></span><div style="text-align: justify;">A participação das Entradas foram mais na colonização do território pertencente ao Brasil e partiam sempre da província baiana, já os chamados bandeirantes são chamados de heróis por expandirem o território além das fronteiras já pertencentes ao Brasil.</div><span><a name='more'></a></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Toda história é vendida em uma versão sempre heroica sem no entanto falar como realmente eles fizeram para conseguirem colonizar e expandir o território. Mesmo nos livros didáticos já se percebe que não foi de uma maneira tão heroica. É informado nos livros que esses grupos saiam a procura de ouro e diamantes, mas que tinham como atividade complementar a caça e aprisionamentos dos índios (nativos) !</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Qualquer pessoa que use minimamente o cérebro irá perceber que usaram a força das armas para aprisionar os nativos e certamente esses nativos reagiram tendo muitos deles sidos mortos, tiveram suas aldeias (isso no Brasil) incendiadas. No lado Espanhol do território destruíram e incendiaram cidades construídas pelos nativos (as cidades eram chamadas de reduções !) </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nessa captura dos nativos, a preferência eram os guerreiros e mulheres jovens, os velhos (às vezes também crianças) eram na grande maioria das vezes sacrificados.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O grupo que os livros didáticos informam com o nome de Bandeirantes não tinham esse nome quando da sua existência, eram conhecidos como Sertanistas Paulistas e foram nomeados quando da criação da versão que nós é vendida como a única e verdadeira heroica história.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Embora os sertanistas Paulistas atuassem em ambas partes do território brasileiro e espanhol, o alvo preferido deles eram as cidades da República Guaranis (mais conhecidas como Reduções) e eles foram responsáveis por destruir grande parte dessas cidades.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://www.blogger.com/#">Em alguns livros didáticos é apresentado pinturas e até mesmo estátuas de alguns líderes desses sertanistas, mas na realidade não existe nenhuma prova material de como eram na realidade esses sertanistas e as pinturas e estátuas foram feitas muito tempo depois em homenagens aos o que muitas das populações dessas cidades de são Paulo chama de heróis.</a></div><span><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>Textos relacionados:</b></span></div><div><ul><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2018/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos I</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos II</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos III</a></span></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iv.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos IV</a></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-v.html#more" target="_blank">As informações nos livros didáticos V</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vi.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VI</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/11/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/01/as-informacoes-nos-livros-didaticos-viii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VIII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ix.html">As informações nos livros didáticos IX</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-x.html">As informações nos livros didáticos X</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2015/02/jorge-cintra-reconstroi-o-mapa-das.html?showComment=1627303577808#c7168738898426800984">Jorge Cintra reconstrói o mapa das Capitanias Hereditárias e mostra erros históricos</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/11/precisamos-ficar-visiveis.html" style="text-align: justify;">Precisamos ficarmos visíveis</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/10/midia-imparcial.html">A Mídia Imparcial</a></li></ul></div></div></div></div></div></div></div></span>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-1079885633839958932020-10-20T05:47:00.003-07:002021-07-26T05:55:27.380-07:00As informações nos livros didáticos V<p> <span style="font-size: 14pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">A Nação do Sete Povos</span></p><span id="docs-internal-guid-de1f5061-7fff-4f17-b33c-4f1ab29611ab"><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A Nação dos Sete Povos era na realidade a República Guarani, mas não sei por que nos livros didáticos da minha época nunca era informado que era uma república e muito menos que era totalmente habitada pelos nativos Guaranis.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 116px; overflow: hidden; width: 369px;"><img height="116" src="https://lh3.googleusercontent.com/DvlqrsYoYXJjjHK0BAQ5kj-aAi0Q_clfj2g1iMwN8FtSVdocwOrPeU9OpmIjQ3dUGX5Q4W6ZUMf0sjJYVF2Spce0gtjQ76_iUUpp-1DFPAi1YsZANZVE0oOYclr3bxn2rbgdg2bU" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="369" /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 10pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Ainda hoje é fácil encontrar o que restou das igrejas construídas pelos povos guaranis.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Os nativos da América (incluindo os Guaranis) eram tidos pelos povos europeus como seres sem inteligência, claro isso era importantíssimo terem como uma verdade para terem a desculpa de escravizarem esses nativos e isso era feito pelos dois principais colonizadores da época na Região Sul do Brasil (Portugueses e Espanhóis). <span></span></span></p><a name='more'></a></span><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">As reduções eram constantemente atacadas pelos Sertanistas Paulistas (os famosos Bandeirantes),até que em uma batalha, mesmo com um número menor de homens e armas, derrotaram os paulistas (tinham uma força com seis mil indivíduos) e conseguiram uma prosperidade durante um século e meio.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Quando a república mostrou prosperidade com construções de várias cidades (os colonizadores chamavam de reduções) onde todas elas possuíam igrejas, praças, estátuas de santos nas igrejas e praças, oficinas de pintura e músicas, depósitos de alimentos, depósito de armas e até um exército organizado para defesa da área urbana. Existia até policiamento noturno em todas essas cidades., os colonizadores mudaram o discurso dizendo que os guaranis não eram felizes por serem comunistas, mas os guaranis nunca foram consultados se queriam ou não deixarem de viverem como comunistas cristãos ! </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Tudo dentro das reduções era feito de maneira coletiva e tudo pertencia a todos de uma maneira igual e por isso a República Guarani era conhecida como uma República Comunista Cristã. </span><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Abaixo um trecho do livro A República /guarani de Clovis Lugon - 1ª edição, editora Exressão Popular, São Paulo, 2010.</span></p><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-left: 14.173228346456689pt; margin-right: 14.5452755905512pt; margin-top: 0pt; margin: 0pt 14.5453pt 10pt 14.1732pt; text-align: justify; text-indent: 28.5pt;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-DVp8hzuyQ5Q/X4JLinXISaI/AAAAAAAAMTE/BayXBo-QaZ00xnI-bwfTUBa7P-jcpnLIQCLcBGAsYHQ/s349/20201010_201811a.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center; text-indent: 0px;"><img border="0" data-original-height="349" data-original-width="250" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-DVp8hzuyQ5Q/X4JLinXISaI/AAAAAAAAMTE/BayXBo-QaZ00xnI-bwfTUBa7P-jcpnLIQCLcBGAsYHQ/w143-h200/20201010_201811a.jpg" width="143" /></a><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">“ O regime socialista das reduções era muito criticado, tanto na Europa, quanto na América. Alegava-se que os jesuítas só tinham introduzido tal sistema para explorar mais facilmente os guaranis. Essa era a opinião geralmente aceita.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-left: 14.173228346456689pt; margin-right: 14.5452755905512pt; margin-top: 0pt; margin: 0pt 14.5453pt 10pt 14.1732pt; text-align: justify; text-indent: 28.5pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Estava-se as vésperas das ameaças da comuna de Assunção contra as reduções, e também do grande decreto real de 1743. Ameaçados de todas as partes, em todos os países, vendo até a existência de sua obra em perigo, os jesuítas foram obrigados a fazer uma concessão. Martin de Moussy, informado no local pelo velho padre Gay, descreve a operação de maneira elegante:</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-left: 14.173228346456689pt; margin-right: 14.5452755905512pt; margin-top: 0pt; margin: 0pt 14.5453pt 10pt 14.1732pt; text-align: justify; text-indent: 28.5pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A corte Madri fez algumas críticas a respeito do regime social das reduções, considerando que, após um século e meio dessa experiência, os índios deveriam estar tão civilizados que poderiam ser deixados um pouco mais sem controle, permitindo-lhes, pelo menos, o acesso a propriedade privada. Os jesuítas responderam que nada era mais justo e começaram a fazer algumas modificações no modelo interno das comunidades guaranis. Mas os hábitos já estavam tão arraigados, e tão de acordo a natureza dos índios, que, na prática, nada foi modificado.”</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A prosperidade dos guaranis atraiu a avareza dos colonizadores que criaram versão de todo tipo para se achar uma desculpa para invadir, saquear e escravizar os nativos. Os invasores achavam que a riqueza era proveniente de minas de minerais preciosos e por isso a cobiça em invadir e pilhar as cidades guaranis. Para isso criminalizam os padres e jesuítas que de uma certa maneira foram os responsáveis pela criação e existência da república e com a expulsão dos jesuítas e padres a república foi invadida, saqueada e no final mais de 300 mil nativos foram mortos. Os que não foram mortos foram escravizados ou fugiram para as florestas da região.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Na região onde existia a República Guarani ainda existem os escombros que sobrou das cidade (reduções) onde os povos nativos residiam.</span></p><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>Textos relacionados:</b></span></div><div><ul><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2018/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos I</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos II</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos III</a></span></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iv.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos IV</a></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-v.html#more" target="_blank">As informações nos livros didáticos V</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vi.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VI</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/11/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/01/as-informacoes-nos-livros-didaticos-viii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VIII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ix.html">As informações nos livros didáticos IX</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-x.html">As informações nos livros didáticos X</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2015/02/jorge-cintra-reconstroi-o-mapa-das.html?showComment=1627303577808#c7168738898426800984">Jorge Cintra reconstrói o mapa das Capitanias Hereditárias e mostra erros históricos</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/11/precisamos-ficar-visiveis.html" style="text-align: justify;">Precisamos ficarmos visíveis</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/10/midia-imparcial.html">A Mídia Imparcial</a></li></ul></div></div></div></div></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-62110764970444860662020-08-30T14:06:00.004-07:002021-07-26T05:55:46.628-07:00As informações Nos livros Didáticos IV<p> </p><h3>Os nativos selvagens</h3><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span id="docs-internal-guid-ecb1870e-7fff-53a8-fa8c-d2898a302032"><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">As cidades antigas encontradas no Novo Continente não abrangia a todas as civilizações existentes no continente. Somente nas regiões invadidas e saqueadas pela Espanha foram encontradas essas cidades e mesmo assim nem toda região controlada pela Espanha foram encontradas civilizações vivendo em cidades. As regiões oeste dos EUA e no extremo sul do continente (são exemplos a região onde fica Argentina, Paraguai, etc) não foram encontrado cidades. </span></span></div><br /><div style="text-align: center;"><img src="https://lh4.googleusercontent.com/thDIvrLxeb_F0kLCcn7vmoQEMz6ROq4GC878SrvDoCoFEvdcR0CAPvP064mq2cm4E3bAbgMLV6-5poqxQCTURl1Vyb-8RpLqnlch9LeATPkd6pp0niODS-tcvK-EqdtrU7YGZwBD" /></div><br /><div style="text-align: justify;"><span id="docs-internal-guid-e7e3025e-7fff-749c-6095-0c967e38568c"><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Outras civilizações também vieram saquear o Novo Continente e podemos citar: França, Holanda, Inglaterra e Portugal.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A maior região em extensão onde não foram encontradas cidades é a parte da América do Sul onde hoje fica o Brasil, Venezuela, guianas e Argentina. O Brasil foi a colônia que foi invadida e saqueada pela civilização portuguesa e mais uma vez os livros de história falam na chegada da civilização deixando claro que foi um povo superior chegou ao Novo Mundo !<span></span></span></p><a name='more'></a></span><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No caso da colonização portuguesa o choque foi ainda maior, já que os nativos dessa região viviam nus, não conheciam o uso dos metais e algumas tribos praticavam o antropofagismo. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Os portugueses foram outra civilização cristã que veio salvar as almas dos nativos e igualmente aos espanhóis vieram saquear. Diziam serem os nativos pecadores por andarem nus e estranhamente os índios nem sabiam o que era ser cristão e no meu ponto de vista os pecadores eram os portugueses, já que viam malícia e maldade no fato deles andarem nus, ou seja, os nativos não tinham malicia na nudez, os portugueses tinham e para conter a malícia transformaram a nudez em pecado. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Muitos nativos eram antropofágos, ou seja, comiam carne humana, mas eles na realidade não se alimentavam de carne humana e praticavam em rituais religiosos por que eles acreditavam que se alimentando da carne de outro humano, eles absorviam as qualidade do devorado. Esse era outro motivo dos europeus acharem que eram povos primitivos e a mente seletiva dos colonizadores se esqueceram que eles torturavam e queimavam pessoas em fogueiras (praticada pela Santa Inquisição) por motivos políticos e religiosos !</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Outro fato importante é que os nativos costumavam tomar banhos e na maioria das vezes mais de uma banho por dia (era mais um pecado cometido por eles) e o incrível é que os portugueses não eram muito chegado a tomar banhos, que durante muito tempo foi considerado pecado tomar banho em muitos países da Europa! A falta de higiene dos colonizadores fizeram deles verdadeiras bombas biológicas na transferência de várias doenças da Europa para o Novo Continente. Os nativos que não morreram pela violência dos colonizadores morreram das doenças disseminadas com a chegada desses europeus (isso ocorreu em todo o Novo Continente). Muitos desses colonizadores ficavam vários meses e às vezes mais de um ano sem sem tomar banho!</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Um outro motivo dos invasores se acharem uma civilização superior e se achar no direito de escravizar e expulsar os nativos das terras era que eles não conheciam o uso de metais. Estranhamente, hoje são exibidos filmes onde militares (geralmente americanos) lutam e com vários oponentes usando uma única faca de metal e fico imaginando o que eles pensam do fato de nossos nativos que usavam ferramentas feitas de pontas de pedras e osso de animais para construção das moradias, para pescar, para caçar e até mesmo para a prática da agricultura. É preciso muita habilidade e criatividade para realizarem tudo que precisavam, para sobreviver, usando ferramentas tão primitivas.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Os colonizadores chegaram para explorar os povos e saquear as riquezas aqui existentes se dizendo a chegada da civilização. Para isso usaram como meio de convencimento a palavra de Deus (cristianismo) e a grosseria era tão grande que rezaram uma missa para os nativos que sequer sabiam o que era cristianismo. Em uma mão carregavam a Bíblia para domar os índios e na outra uma espada para os que resolveram não se converter em cristão. Hoje, na grande maioria dos casos, os descendentes dos nativos são cristão portadores de bíblias e os descendentes dos colonizadores são os donos das terras !</span></p><div><div style="text-align: left;"><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>Textos relacionados:</b></span></div><div style="text-align: left;"><ul><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2018/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos I</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos II</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos III</a></span></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iv.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos IV</a></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-v.html#more" target="_blank">As informações nos livros didáticos V</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vi.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VI</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/11/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/01/as-informacoes-nos-livros-didaticos-viii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VIII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ix.html">As informações nos livros didáticos IX</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-x.html">As informações nos livros didáticos X</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2015/02/jorge-cintra-reconstroi-o-mapa-das.html?showComment=1627303577808#c7168738898426800984">Jorge Cintra reconstrói o mapa das Capitanias Hereditárias e mostra erros históricos</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/11/precisamos-ficar-visiveis.html" style="text-align: justify;">Precisamos ficarmos visíveis</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/10/midia-imparcial.html">A Mídia Imparcial</a></li></ul></div></div></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-19207752904414838332020-08-30T14:03:00.007-07:002021-07-26T05:56:03.222-07:00As informações nos livros didáticos III<p> </p><h2 dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 18pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span style="color: black; font-family: Arial; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre;">A chegada da civilização</span></h2><div style="text-align: justify;">Uma das coisa que nunca é mostrado nos livros didáticos do ensino fundamental é a existência de vários sítios arqueológicos de dezenas de cidades que existiram no passado aqui no continente americano. No meu caso sequer ouvir falar até terminar o segundo grau a existência de cidades ou restos delas tão antigas quanto as cidades do antigo Egito.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span face="" style="color: black; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 245px; overflow: hidden; width: 369px;"><img height="245" src="https://lh6.googleusercontent.com/2y6pd6OHzKa0JGxduRWhs2ij-8RFulzK9hNC63-HsSJChLBLUyApFgK3MOFgUgap_xmmcteoXqw6KWD-O7jSZj6jHGcHugm6Q3S1OFW_NWS8blZ3mHLyc9fOusl8JtCpC_oGmd_j" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="369" /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span face="" style="color: black; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre;">Pirâmide próxima a cidade do México</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span face="" style="color: black; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><br /></span></p><div style="text-align: justify;">As antigas cidades que existiam no continente americano se concentravam em sua grande maioria no lado oeste do continente acompanhando a Cordilheira dos Andes e em alguns países da América Central, com maior destaque para o México.<span><a name='more'></a></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 240px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; overflow: hidden; width: 369px;"><img height="240" src="https://lh4.googleusercontent.com/BwCr2FaQ5XZQ1VUJ0Af9CVtM94KSbtBBZBb-TZ_bSdafrpHYRpRHAYSuZ4qxdKKx_c5xwJtZY1YOipIbiZbZG7Az6ofrznYbuP64NZNWKCYJNoBaFS6sBl58OWB1hSIkF7jwgWqt" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="369" /></span></div><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span face="" style="color: black; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre;"></span></p><span style="font-size: small;">Ilustração do que foi a Cidade Asteca. A cidade asteca chegou a ter 300.00 habitantes que era a mesma população de Madri na Espanha.</span><div><br /><div style="text-align: justify;">Em todos os livros didáticos, que tive acesso, falam da chegados dos europeus como a chegada da civilização ao continente americano! Isso demonstra um preconceito com os povos aqui existentes como se uma civilização fosse superior a outra ou mesmo os povos aqui existentes não fossem civilizações. Estranhamente o que considero da civilização europeia ser melhor que as civilizações americanas é o fato de serem exploradores e saqueadores. Usavam (em alguns casos ainda usam) a religião como arma contra desafetos políticos e contra povos de outras religiões. Por várias vezes usaram a religião cristã como arma para controle e escravidão dos nativos da américa e dos africanos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fazendo uma pesquisa sabe-se que as cidades americanas por ocasião da chegada dita civilização europeia, eram limpas, tinha sistema de correios, tenham saneamento básicos, tinham água encanada e não existiam a figura de mendigos espalhados pelas ruas. Nesta mesma época, a cidade considerada mais bonita da Europa era Madri na Espanha que não tinha saneamento básico e nem água encanada e era comum a presença de mendigos nas ruas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os espanhóis e portugueses vieram para o continente americano para pilhar e saquear o que encontrassem de valor e levar para europa. Nessa pilhagem destruíram cidades, eliminaram os engenheiros e arquitetos que construíram essas cidades e queimaram pergaminhos que até dificultam como era o idioma e a escrita nessas comunidades.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Uma das coisas que mais vejo nos livros de história é o fato das civilizações americanas oferecerem sacrifício humano ao deus Sol e estranhamente esquecem que as duas civilizações europeias que vieram saquear e dilapidar, o Novo Continente, tinham o Instituto da Santa Inquisição. Os líderes religiosos cristão perseguiam os que não comungavam com mesma ideia de religião cristã, perseguiam os judeus e em muitos casos eles queimavam os desafetos vivos em fogueiras e tudo isso em nome de Deus!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span face="" style="color: black; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 222px; overflow: hidden; width: 309px;"><img height="222" src="https://lh4.googleusercontent.com/AlTvuA2UpUx4WwRTqpZCEgC9q056iEv8FTV2NZj3l51wRM-YauCjBEi4OsypDJGhUbx5OPZ-Od81NFqmtbJ54osVLJXeaLU1uM-QohUCE3nhbarLwh3MXqQ3IMwHf-kYAuGYidoy" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="309" /></span></span></p><div style="text-align: justify;">A civilização cristã europeia até guerrearam entre si quando do surgimentos dos protestantes e muitos desses protestantes tiveram de fugir da Europa para a América.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Muitos livros da atualidade ainda trazem e explicam a história e afirmam que essa civilização era superior as civilizações, do Novo Continente, pelo fato de não oferecerem sacrifício humano em sua religião e esquecem que as civilizações que vieram colonizar (explorar e saquear) o continente americano queimaram milhares de pessoas vivas em nome de Deus.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>Textos relacionados:</b></span></div><div><ul><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2018/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos I</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos II</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos III</a></span></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iv.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos IV</a></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-v.html#more" target="_blank">As informações nos livros didáticos V</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vi.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VI</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/11/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/01/as-informacoes-nos-livros-didaticos-viii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VIII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ix.html">As informações nos livros didáticos IX</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-x.html">As informações nos livros didáticos X</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2015/02/jorge-cintra-reconstroi-o-mapa-das.html?showComment=1627303577808#c7168738898426800984">Jorge Cintra reconstrói o mapa das Capitanias Hereditárias e mostra erros históricos</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/11/precisamos-ficar-visiveis.html" style="text-align: justify;">Precisamos ficarmos visíveis</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/10/midia-imparcial.html">A Mídia Imparcial</a></li></ul></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-63935486684223100022020-08-13T04:59:00.003-07:002021-07-26T05:56:24.249-07:00As informações nos livros didáticos II<p> </p><span id="docs-internal-guid-1e639fdb-7fff-c449-963f-3bf19dca2387"><h2 dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 18pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 14pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A Guerra Fria</span></h2><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Com o passar do tempo as pessoas vão aprimorando os estudos e galgando mais altos níveis na carreira escolar e nessas passagens de níveis na carreira escolar as pessoas começam a descobrir que as informações que foram passadas nos anos anteriores foram passadas filtradas ou mesmo manipuladas.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 199px; overflow: hidden; width: 369px;"><img height="199" src="https://lh6.googleusercontent.com/FHJv6OMOdVuw5DOJaiJNxPyrSwRaLyn2GD5Y7Gcrxrjp-Bfx0ue4S7oAcXGe2GmM5ekeRiKC63EbaiW4cmseJUS2NQOZ8JHvfetc5Z1WkWfdT6AOMnhpEtG7nrc0cU_FUVfq83yu" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="369" /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 10pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Figura 01.</span><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> Esse mapa é o padrão usado para mostrar possíveis ataques nucleares e rotas de viagens nos livros didáticos, jornais e programas jornalísticos nas televisões.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Hoje as informações dos livros didáticos são encontradas em outras formas de divulgação e facilitando o acesso ao um maior número de pessoas. Como o decorrer do tempo tivemos o surgimento das rádios, televisões, computadores, discos gravados com livros e filmes digitais e com a chegada da internet foi facilitado o acesso livros e vídeos digitais. Com o surgimento dos aparelhos portáteis o se tornou mais fácil rápido e se conectam a internet a todo momento e em todo lugar as informações passaram a ser mais fáceis de serem manipuladas e também mais fáceis de serem interpretadas. O problema é que as facilidades de acesso em vez de fazerem as pessoas pensarem melhor está fazendo com que a maioria deixe de pensar.<span></span></span></p><a name='more'></a></span><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Desde o tempo da guerra fria que muitas informações passaram a serem transmitidas em livros, jornais e depois pelas TVs só e agora está ficando mais claro, para as pessoas mais observadoras, que eram manipulações. Uma das mais incríveis manipulação de informação é em relação ao alcance dos Mísseis Atômicos Balísticos Intercontinentais. As informações sobre uma possível guerra nuclear durante todo o tempo da Guerra fria até hoje está no imaginário das pessoas. Em praticamente todos os meios de comunicação, um possível ataque e retaliação era mostrado usando um planisfério com o Continente América do lado esquerdo, o Continente Europa no centro e o Continente Ásia (mais especificamente a extinta URSS) do lado direito.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin: 0pt 28.7185pt 10pt 28.3465pt; text-align: justify;"><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></p><blockquote>Todos os livros, jornais, rádios e TVs sempre falavam de um possível ataque com os mísseis sendo disparados passando pela Europa !</blockquote><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Só que o caminho mais curto e seguro para efetuar um disparo de um míssil entre EUA e atual Rússia (ou vice versa) não seria passando pelo Continente Europeu. O lado direito da Rússia fica muito mais perto dos EUA efetuando um disparo por sob o Oceano Pacífico. E se o disparo tiver como alvo a capital da Rússia (Moscou) ou o disparo sendo efetuado da Rússia como alvo o leste dos EUA, o dispar mais curto e eficiente seria por sob o Pólo Norte. Não é somente questão de distância e tinha também o detalhe que a trajetória dos mísseis disparados sobre a Região Polar iriam percorrer regiões com pouca população e pouca presença militar (em comparação com a Europa) para interceptação desses mísseis e uma possível falha em um desses mísseis atingiria uma região despovoada e no caso o disparo sendo feito pela Europa os países europeus tentariam interceptar esses mísseis e em uma possível falha ele certamente iria cair em uma região densamente povoada e podendo atingir até mesmo um possível aliado.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Veja a figura abaixo. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 369px; overflow: hidden; width: 369px;"><img height="369" src="https://lh6.googleusercontent.com/PC0laAa7JjFsS47bDaqBHwZS_Qms934Q-9cDZS_u6aDog74vVRuSq6M9xh9Y2hSauqEjiRz71WviqBlWUIvv9g0sS6f8Yt9xq-4pl5u5NyQBBmO-2Vqcmz1QRpydj40gg57H8BiV" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="369" /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 10pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Figura 02 -</span><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> </span><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> </span><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 10pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Observando o mapa acima, percebe-se que a rota mais segura para se disparar um míssil da Rússia para os EUA ou dos EUA para a Rússia seria um disparo passando pelo Polo Norte.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 28.3465pt;"><span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Se compararmos a versão escrita na grande maioria dos livros didáticos, nos jornais impressos e nas TVs iremos perceber que é vendida uma versão pra colocar medo na população e escondendo a possibilidade de se utilizar como rota uma trajetória por sob o Polo Norte e não passando pelo continente europeu.</span></p><div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div><span face="" style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>Textos relacionados:</b></span></div><div><ul><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2018/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos I</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><font face=""><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos II</a></font></span></li><li><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos III</a></span></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/08/as-informacoes-nos-livros-didaticos-iv.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos IV</a></li><li><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-v.html#more" target="_blank">As informações nos livros didáticos V</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/10/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vi.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VI</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2020/11/as-informacoes-nos-livros-didaticos-vii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/01/as-informacoes-nos-livros-didaticos-viii.html" target="_blank">As informações nos livros didáticos VIII</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/05/as-informacoes-nos-livros-didaticos-ix.html">As informações nos livros didáticos IX</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2021/07/as-informacoes-nos-livros-didaticos-x.html">As informações nos livros didáticos X</a></li><li><a href="https://www.carlosgeografia.com.br/2015/02/jorge-cintra-reconstroi-o-mapa-das.html?showComment=1627303577808#c7168738898426800984">Jorge Cintra reconstrói o mapa das Capitanias Hereditárias e mostra erros históricos</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/11/precisamos-ficar-visiveis.html" style="text-align: justify;">Precisamos ficarmos visíveis</a></li><li><a href="http://carlos-geografia.blogspot.com.br/2010/10/midia-imparcial.html">A Mídia Imparcial</a></li></ul></div></div></div></div></div></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3875390057675184313.post-17626573606911899702020-07-22T07:10:00.001-07:002021-05-11T16:24:07.296-07:00ALUNO VIRTUAL OU ALUNO A DISTÂNCIA?<div style="text-align: justify;"><span id="docs-internal-guid-b260e0d8-7fff-7fa1-3b44-04e8117e6bf1"><p dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span style="color: #434343; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 252px; overflow: hidden; width: 367px;"><img height="252" src="https://lh5.googleusercontent.com/FTh_A3KPLbpMgAfWrRlwqJAtu-UEBdB4GB0JH7sNpBOcFkqygTsinC-SsTOnfwWrGf-rRTnGp8gKj422glrzTAMnqyT23dkFp6zQLYnoXGuaQCnAq7TaNHe-fkxdokCIzdSjH2hY" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="367" /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="color: #434343; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Um aluno virtual deixa de existir quando desligado o programa ou mesmo o aparelho (computador) que criou a imagem.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span style="color: #434343; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Com o aparecimento da internet surgiram vários vocabulários e vários tipos de serviços que não eram possíveis antigamente, mas é claro que grande parte dos serviços feitos pela internet (online) são apenas adaptações de serviços que eram feitos manualmente e foram adaptados para funcionarem de maneira digital nos computadores, mas mantendo as mesmas bases operacionais. Um grande exemplo são as apresentações digitais que manualmente eram chamadas de slides. Apenas pegaram apresentações que eram feitas em painéis eletronicamente e passaram a serem feitas projetando slides feitos no computador por intermédio de chamados datas shows e atualmente usando as televisões digitais que na realidade funcionam como grandes telões com nova tecnologia.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span style="color: #434343; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Com o surgimento da internet foram aperfeiçoados os chamados cursos a distância para cursos online, com professores dando aula online e alunos assistindo aulas online, mas por algum motivo as pessoas passaram a dizer que esses alunos e professores são virtuais!</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span style="color: #434343; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Faço uso de computadores para realizar meus trabalhos, seja como professor ou programador, já faz mais de vinte anos, durante esse período conheci as máquinas e programas chamados de Realidade Virtual. No início esses programas e equipamentos foram e ainda são muitos utilizados no treinamento de pilotos de avião e somente posteriormente com a portabilidade dos computadores surgiram as máquinas onde são criadas visões muitos semelhantes a realidade (principalmente no uso de jogos), mas são somente visões e basta que seja desligados as máquinas para que as visões sumam.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span style="color: #434343; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Quando fiz meu primeiro curso online fui colocado na condição de Aluno Virtual. Questionei o fato e me veio a explicação de que como o professor não via os alunos, eles eram virtuais. Me mostraram até livros com tese de doutorado como argumentação e comprovação de veracidade! Ainda questionei o fato que fiz um curso a distância pelo correio e os professores nunca me conheceram e nem eu aos professores e pelo que entendi, mesmo antes do surgimento da internet eu já fazia curso como aluno virtual? Nunca conheci os professores e por isso eram virtuais?</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span style="color: #434343; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A complicação aumenta quando se sabe que é possível assistir aulas online presencial! Isso mesmo, é possível assistir aula a distância presencial usando os recursos da internet, onde os professores e alunos interagem entre si e todos podem ver uns aos outros usando webcam, ou seja, os alunos e professores estão distantes entre si, mas conectados via internet e interagindo como se estivessem em um mesmo local! Na realidade, nem os alunos e nem os professores são virtuais nos cursos feitos pelos correios, por televisão, por telefone ou por internet e poderiam no máximo serem chamados de alunos a distância, com professores a distância e fazendo um curso a distância.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span style="color: #434343; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Estranhamente as pessoas estão classificando os cursos de acordo com o meio de comunicação utilizado para realização de cursos a distância e como a internet é um meio de comunicação que permite uma interação visual, as pessoas acabam fazendo conceituação e classificação dos cursos, alunos e professores de maneira também muito estranha. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 10pt; margin-top: 0pt; text-indent: 28.3465pt;"><span style="color: #434343; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O argumento utilizado para justificar que os alunos e professores são virtuais e que eles nunca iriam se encontrar não faz sentido e isso não torna uma pessoas virtual (visão) e qualquer pessoas que pegue um avião e vá até o destino onde reside os alunos a distância, certamente irão se encontrar e ver que não são visões. Quando ouço essas argumentações fico a imaginar que os meus parentes que costumavam conversar comigo, por telefone, e muitos deles nunca conheci pessoalmente, são visões (fantasmas).</span></p><div><span style="color: #434343; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div></span></div><div><br /><div><span style="font-size: x-small;"><i>Antônio Carlos Vieira</i></span></div><div><span style="font-size: x-small;"><i>Licenciatura Plena - Geografia (UFS)</i></span></div><div><span style="font-size: x-small;"><i><a href="http://www.carlosgeografia.com.br/">www.carlosgeografia.com.br</a></i></span></div><div><span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>Texto original : <a href="http://www.carlosgeografia.com.br/search?q=Aluno+Virtual+ou+Aluno+a+Dist%C3%A2ncia%3F">Carlos - Professor de geografia</a></div>Antônio Carloshttp://www.blogger.com/profile/18062868840970819727noreply@blogger.com0