quinta-feira, 29 de junho de 2017

Comprando a Independência

Por Antônio Carlos Vieira

É muito comum se criticar ao nosso governo referente a nossa dívida (Interna e externa). Mas, será que a grande maioria dos brasileiros sabem como surgiu a Dívida do Estado Brasileiro?

Quando a Família Real Portuguesa veio para o Brasil, fugindo da Invasão Napoleônica, junto foi trazida a Dívida contraída pela Casa Real Portuguesa, que era devedora junto ao Império Inglês.

Para a independência do Estado Brasileiro ser aceita, tivemos que assumir a dívida da Casa Real Portuguesa (é a chamada Herança Maldita), ou seja, compramos a nossa independência por um valor na ordem de 1,3 milhões de Libras Esterlinas, que na época, correspondia a cerca de 30% de nossas exportações.

Embora o Brasil adquirisse (ou comprado) a independência, toda a Estrutura Política, Social e Econômica foram mantidas de maneira igual a época que era colônia. Os escravos continuaram escravos e os senhores de engenhos continuaram senhores de engenho.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Como o Marcathismo perseguiu professores (exatamente como quer a Escola Sem Partido)


(“Quão vermelha é a escolinha vermelha? É hora dos pais americanos saberem os fatos!”)

Há uma história pouco contada dentro da histeria anticomunista que tomou conta dos Estados Unidos entre 1947 e 1956, a chamada “caça às bruxas” ou Macarthismo: a perseguição, pelo senador Joseph McCarthy e seus discípulos, aos professores do país. Em março de 1952, a Suprema Corte norte-americana atestou a constitucionalidade da Lei Feinberg, aplicada no Estado de Nova York desde 1949. De acordo com a lei, as escolas públicas estavam proibidas de contratar professores “subversivos” e poderia demitir todos os docentes que julgassem “comunistas”.

Após o Supremo dar seu aval à lei, que contrariava frontalmente a primeira emenda da Constituição norte-americana, vários outros estados a adotaram, perseguindo e demitindo professores apontados como “subversivos”. Na maioria dos Estados, os docentes contratados por instituições educacionais públicas depois desta data eram obrigados a assinar um juramento atestando que não eram nem nunca foram comunistas.