domingo, 27 de fevereiro de 2011

OS TIPO DE ALUNOS

Existe no Congresso Nacional Brasileiro, mais especificamente no senado, um projeto de Lei do Senador Cristóvão Buarque que tenta obrigar que Governadores, Prefeitos, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores coloquem os seus filhos em escolas Públicas (eu estenderia essa obrigação a juízes, professores, diretores e pedagogos). Pensando nisso foi que resolvi classificar os alunos existentes em nossas escolas públicas, que no meu entender se classificam em quatro categorias: os Regulares, os Raros, os Extintos e os que nunca vão existir.
No dia a dia das aulas, nas escolas públicas, é comum encontrarmos alunos reclamando que não tem material, não veio no dia anterior por ter que ajudar o pai ou a mãe. etc. Esse tipo de conversa é comum entre os alunos de Rede Pública de ensino por serem filhos de trabalhadores cujos salários não oferecem condições para que eles estudem em uma escola dita particular. Esses são os Alunos Regulares, que é maioria esmagadora.
Mas, existe, em um número bem reduzidos, alunos filhos de professores que por não possuírem salários suficientes (geralmente professores com um emprego e a esposa não trabalha) colocam seus filhos em escolas públicas. Alguns professores, que trabalham no interior, colocam seus filhos nas Escolas Públicas por ser a única opção existente nestas cidades. É muito comum nas cidades do interior a existência de uma única escola pública.(principalmente nas séries de segundo grau) e a inexistência de Escolas particulares. Talvez seja por isso que os gestores tratem melhores as escolas nestas cidades interioranas, já que não possuem opções de uma escola melhor para os próprios filhos. Esses são os alunos Raros e que estão diminuindo cada vez mais e entrando na categoria de Alunos Extintos.
Os alunos extintos são os filhos de Prefeitos, Deputados Estaduais, Deputados Federais, Senadores, de Diretores e Coordenadores nas Escolas Públicas nas cidades de maior porte onde existe as opções de escolha. Esses alunos deixaram de frequentar os bancos das Escolas Públicas já faz um bom tempo e é bem provável que nunca mais retornem.
Os alunos que nunca vão existe são os filhos dos já citados no parágrafo anterior que você nunca irá encontrar eles estudando nos chamados pacotes (clique aqui) tipo Acelera, Se liga e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Esses alunos nunca existiram e nunca irão existir.
Não confundir aluno extinto com aluno que nunca existiu e nunca irão existir. O aluno extinto são aqueles que no passado frequentavam as Escola Pública e os que nunca existiram e nunca vão existir nunca frequentaram aulas de turmas com os chamados pacotes e acredito que nunca irão frequentar.


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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

AS BOLSAS DE ESTUDO E A FALTA DE ÉTICA

 O ano letivo está sendo iniciado e neste momento é que percebemos os alunos que foram transferidos da escola seja por uma escolha de mudar de colégio ou por ter ganhado uma bolsa de estudo, principalmente os alunos do ensino médio que estarão prestando vestibular no final do ano ou os atletas que se destacaram em um determinado esporte no ano passado.
          A escola prepara o aluno do maternal até o 1º ou 2º ano do ensino médio quando este recebe uma bolsa para estudar o 3º ano ou assistente em outra escola e quando este aluno é aprovado no vestibular os créditos ficam para a escola que ensinou um ou dois anos. Algumas escolas ficam esperando a pré-classificação dos alunos de outras escolas no PSS do 2º ano para depois oferecer bolsas aos melhores classificados. Por que as escolas não oferecem bolsas para os alunos que não são destaques nas notas ou não foram bem classificados no PSS?
          Algumas escolas estão se consagrando campeãs em aprovação no vestibular, mas com os alunos de outras escolas, pois não tem capacidade de montar uma estrutura com a finalidade de dá uma formação integral ao aluno desde os primeiros anos de escolaridade, porque é mais fácil, cÃ?modo e bom financeiramente, pegar o aluno já preparado por outra escola e conseguir os resultados sem muitos investimentos e responsabilidades. Algumas escolas divulgam a aprovação de uma quantidade de alunos neste ou naquele curso, mas não divulgam a grande quantidade de alunos que não conseguiram a aprovação. Os que não foram aprovados estão preparados para enfrentar a faculdade da vida, com seus problemas no dia a dia?
          É compreensível que os pais queiram aproveitar a oportunidade do seu filho estudar gratuitamente, mas não reconhecer que a aprovação dele foi consolidada pela escola que o preparou durante mais de dez anos é uma injustiça, creditando à fama a escola que ensinou pouco tempo ao seu filho. Vale ressaltar que o mérito pela aprovação no vestibular é do aluno pela sua dedicação aos estudos e sua inteligência, pelos esforços da família para oferecer um bom estudo ao seu filho e em terceiro aparecem à escola e os professores.
          No esporte, não é diferente, o aluno é treinado por vários anos por um professor, torna-se um atleta qualificado, depois vem outro técnico e oferece bolsa a este aluno para reforçar sua equipe, com o objetivo de ser campeão e ganhar os créditos de bom técnico em cima do trabalho do outro. 
          A bolsa para atleta foi iniciada no auge dos Jogos da Primavera na década de 80, quando as escolas particulares, para reforçar suas equipes, ofereciam bolsas para os alunos que se destacavam principalmente nas escolas públicas, que na época tinham um excelente nível técnico, o contrário do que acontece atualmente.
          Nos diais atuais, as escolas particulares oferecem bolsas aos atletas da própria rede. Durante as competições realizadas no Estado, alguns técnicos assistem aos jogos dos adversários e começam a cortejar os melhores atletas, chegam a fazer visitas às famílias para convencê-las a transferir seu filho para sua escola através da bolsa de estudo. Uma total falta de respeito com o colega professor que trabalhou durante anos o aluno, e quando ele está com um excelente nível técnico é convidado a abandonar sua equipe, seu professor e sua escola para dá título, nome e fama a outro técnico e a outra escola. E o pior, é que algumas escolas particulares ficam oferecendo bolsas aos alunos das escolas públicas para estudar nas mesmas, e quem aceita, perde o direito de ser aprovado no vestibular da Universidade Federal através das cotas.
          Os técnicos que defendem as bolsas de estudo para atletas afirmam que estão “oportunizando” para os alunos melhores condições de estudo e treinamento. Então por que não oportunizam para os atletas mais fracos? Porque só querem os bons, os que já estão preparados. Atualmente, algumas equipes estão quase se profissionalizando, com o objetivo de serem campeãs e representar o Estado nas Olimpíadas Escolares.
          A que ponto estão chegando algumas escolas para aparecer no cenário educacional frente à sociedade, oferecendo bolsas de estudos sem escrúpulos e sem ética aos alunos de outras escolas que se destacam no estudo e no esporte, com total desrespeito a todos.
          E natural que os pais queiram a aprovação do seu filho no vestibular, tenham um filho campeão esportivo, mas eles devem se preocupar principalmente, que o mesmo receba na escola uma formação integral, preparando-o para enfrentar todas as provas da vida, que são muitas e difíceis.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Mudanças no Paradigma da Educação

          Muito tem se falado que a educação (pública e particular) não está conseguindo educar os novos cidadãos que estão surgindo. Muitas são muitas as versões encontradas e com igual quantidade de explicações e justificativas. Encontrei este vídeo, no Youtube, onde é colocada a explicação "Changing Paradigms" do Senhor  Ken Robson. O Vídeo está em inglês e legendado para o Português .

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Os Pacotes na Educação

Por Antônio Carlos Vieira

Texto atualizado em 07/07/2011.

Ultimamente, o que se tem visto, na educação pública, é a implantação dos chamados pacotes e entre eles podemos citar: Acelera, Alfa e Beto, Se Liga e EJA (Ensino de Jovens e Adultos). Esses pacotes surgiram com o objetivo de corrigir os chamados atrasos existentes entre centenas de alunos que estavam em uma série considerada fora da faixa de idade. A ideia era tentar corrigir os alunos para que eles acompanhassem os demais que se encontravam em séries adiantadas.

Quando um professor tem uma sala de aula com poucos alunos é comum ele conseguir corrigir certos defasagens em alguns alunos. É comum encontramos alunos na quintas e sextas séries soletrando as palavras. Quando o professor tem um número maior de aulas por turma e uma quantidade de adequada alunos ele consegue fazer (ou corrigir) com que, durante o decorre do ano letivo, crie-se mecanismos para que o aluno consiga ler naturalmente (sem soletrar as palavras). E mesmo assim, quando não se conseguia se corrigir o problema em sala de aula, o correto seria ter uma equipe técnica (alguns país colocavam os filhos em bancas) para que se acompanhassem os alunos e o problema fosse solucionado. 

Com o passar do tempo, as Equipes Técnicas (ou Pedagógicas) foram desaparecendo e as condições de trabalho do professor estão piorando e apareceram ( e a cada dia aparecem mais) várias causas que estão dificultando uma melhor qualidade de ensino (clique aqui), entre elas: a) salas de aulas lotadas, grade curricular para atender interesses administrativos (clique aqui), excesso de professores em algumas disciplinas e faltas de professores em outras, etc.

Com o passar do tempo, as sala de aulas passaram a ficar super lotas e em algumas disciplinas, onde a leitura é fator determinante ( História e Geografia são exemplos), foi-se criando uma demanda de alunos com defasagens em relação a outros da mesma idade. Mesmo na disciplina de Matemática criou-se uma defasagem dos alunos que chegavam até as 5ª e 6ª séries sem saberem as quatro operações. Foi aí, que algum iluminado lançou esses pacotes que dizem para corrigir essas tais distorções.

Se era esse o objetivo, de uma certa maneira, o Estado afirmou que o ensino estava passando por problemas ao implantar tais pacotes e para piorar se implantou tais pacotes e não corrigiu as causas dos problemas que estavam fazendo com que tantos alunos ficassem em idade consideradas defasadas, ou seja, o ensino regular produz a matéria prima (os alunos defasados)e depois passam para o Cursos de Correção (Pacotes) e assim se criou-se um ciclo vicioso.

Hoje, as Secretárias de Educação estão se utilizando desses pacotes para apressar os alunos (e não para educá-los) com o objetivo de que esses alunos, quando aprovados, irão abrir vagas pra novos alunos. E um caso de pura economia para não se gastar com mais professores e apressar os alunos, para que eles, ao mudarem de séries, abram novas vagas para novos alunos e novas turmas. Para piorar a situação , esses pacotes estão sendo ofertados de maneira igual em número de turmas com o chamado ensino regular e chega-se a conclusão que o objetivo de se corrigir os alunos defasados foi substituído pelo motivo de se fazer os alunos passarem mais rápidos pelos bancos escolares sem precisar contratar mais professores.

Além do motivo de se economizar, citado acima, esses pacotes são oferecidos com uma ajuda de custo e isso vale para os pacotes vindo do MEC (Ministério da Educação), como também para os pacotes vindos de ONGs (tipo Fundação Airton Senna).

Tem-se falado em uma tal de Gestão Democrática, você acredita que alguma Secretaria de Educação irá querer debater democraticamente a implantação desses pacotes juntamente com os professores, país e alunos?

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Analisando a Grade Curricular

Por Antônio Carlos Vieira

         É comum, no início do ano se fazer uma reunião, chamada Pedagógica (eu sempre digo que é administrativa), para se discutir os problemas passados do colégio e como se resolve-los no futuro. Um dos temas que geralmente são discutidos é a Grade Curricular. Essa grade é quem defini a quantidade de aulas por disciplinas para cada série, observando a carga horária mínima obrigatória.  Na decisão de equacionar a grade curricular podemos observar duas situações: a)quando a grade já vem pronta da secretaria (é imposta aos professores);  b)quando se discute na Reunião dita Pedagógica.

          Na grande maioria dos colégios, essa grade,  geralmente, vem definida da Secretaria de Educação e é equacionada de acordo com interesses administrativos  e nem sempre pedagógicos. Entre esses interesses está o de alocar a quantidade da aulas de acordo com a quantidade de professores, salas de aula e alunos disponíveis na rede, as vezes visando a economia de professores (clique aqui). Se existe professores sobrando de uma determinada disciplina e faltando em outras é feito a arrumação colocando mais turma para os professores de determinada disciplinas que estão sobrando e diminui-se a quantidade de turmas para os professores que estão faltando e se mesmo assim ficarem turmas faltando professores, aumenta-se a quantidade de alunos por sala de aula e conseqüentemente diminui-se a quantidade de turmas.  E ultimamente tem-se colocado os chamados pacotes (são exemplos os Acelera e o Ensino de Jovens e Adultos, clique aqui) para apressar o aluno em determinadas séries visando com que ele complete o primeiro ou segundo grau, mais cedo,  com o intuito de que ele saindo irá abrir novas vagas para novos alunos.

          Quando a grade é definida em Reunião Pedagógica os critérios são discutidos com os professores e pedagogos e a decisão final é enviada para a Secretaria de Educação.  Atualmente, a grande maioria dos colégios tem em sua grade, a disciplina de Matemática com cinco horas aulas por turma, Português  tem cinco aulas por turma (disciplinas de Português mais Redação), a disciplina de História, Geografia, Biologia e Física tem duas aulas por turmas. Nessa arrumação os professores de Matemática e Português sempre estão levando vantagem. Esses professores tem cinco turma para preencher a carga horária, enquanto um professor de historia,  Geografia, Biologia e Matemática tem que ter 12 turmas para preencher uma carga horária equivalente a 25 horas aulas semanais.

         Fazendo uma análise, do que está exposto anteriormente, com turmas de 40 alunos, iremos perceber que os professores de Matemática irão ter 5 cadernetas para encerrar e 200 alunos para passar as devidas avaliações, enquanto os professores de Geografia, História, Biologia e Física terão  12 cadernetas para encerrar e 480 alunos para passar as devidas avaliações. Nesse quadro, já se percebe que os professores de Matemática levam uma grande vantagem sobre os outros professores!!!!

         Aprofundando-se, nesta análise,  é que se faz a pergunta: e porque os professores neste Reunião Pedagógica não alteram  a Grade Curricular para diminuir essas diferenças? O problema consiste que a decisão para alteração é por voto de  maioria absoluta e se você observar, para cada professor  de Geografia(em um colégio com doze turmas) existem três professores de Matemática e três professores de Português. Já se percebe que esses professores serão maioria e conseqüentemente jamais irão votar contra eles mesmo. O caso se agrava  se as coordenadoras pedagógica  tiverem aquele hábito popular de acharem que as disciplinas de Português e Matemática devem ser privilegiadas por serem mais importantes.

          Se for colocado em votação para se diminuir as aulas de História e Geografia para uma aula por semana, neste caso a coisa se agrava e serão cinco professores de Matemática para um professor de Geografia. Em relação a quantidade, de alunos,  irá aumentar de 480 para 1250 e conseqüentemente serão 1250 avaliações, exercícios e trabalhos para os professores que tiverem suas disciplinas diminuídas para uma aula por semana. E nesse caso para se voltar a grade anterior, por votação, os professores de Matemática serão cinco votos contra um de Geografia.

          As conseqüências desse aviltamento nessas disciplinas são: os professores, das disciplinas com poucas aulas e muitas turmas,  passam trabalhos as avaliações em grupo  e no caso específico dos exercícios, eles passam a fazer a devida correção em sala de aula. Não precisa dizer que esses procedimentos não são didáticos e provocam  queda na qualidade de ensino.

OBSERVAÇÃO.: Embora os professores de Matemática levem vantagem, sobre os demais professores, em termos quantitativo, em termos qualitativo eles sofrem os mesmo problemas dos demais professores. Não se esqueçam que para se ter uma boa aula a quantidde de alunos tem uma grande influência e para economizar (clique aqui)  se coloca turma com até 50 ou mais alunos(em alguns casos chegam a mais de 60).


domingo, 6 de fevereiro de 2011

O Professor e a Mais Valia Relativa

Por Antônio Carlos Vieira

Recentemente a sociedade vem denunciando a má qualidade de ensino público e cobrando do estado uma postura em relação ao problema. O interessante é que o Estado, a sociedade e os meios de comunicação colocam como único e principal responsável pelo problema os professores. Mas, ninguém chegou paras os meios de comunicação para mostrar como o ensino público chegou a ficar do jeito que está.


Vamos pegar apenas dois aspectos (de vários) de como a estrutura de ensino vinha e vem sendo modificado para atender aos nossos alunos. Estou me referindo:
  1. carga horária das disciplinas e dos professores;
  2. a quantidade de alunos por sala de aula.
Primeiramente, vamos analisar a carga horária das disciplinas. Para tanto, vamos pegar a disciplina de Geografia (já que sou professor de Geografia). Quando comecei a ensinar, a disciplina possuía três aulas por semana para cada turma. Como eu tinha e tenho que cumprir uma Carga Horária de 25 horas semanais, eu tinha 8 turmas e cada turma aproximadamente com 40 alunos. Isso quer dizer que eu tinha 320 alunos para passar e corrigir avaliações no decorrer do ano letivo. O que ocorreu no decorrer dos anos: a carga horária da disciplina encolheu em uma aula ficando, portanto com uma Carga Horária de 2 aulas por semanas. Isso quer dizer que o professor agora tem que ter 12 turmas para cumprir sua Carga Horária de 25 horas semanais e agora passou a ter 480 alunos (40 x 12) para avaliar. Sendo que houve uma aumento de 50% nas atividades de correção de avaliações e encerramentos de cadernetas. Imaginem os senhores que em alguns colégios estão planejando se colocar as disciplinas História e Geografia com apenas uma aula por semana. Isso quer dizer que o professor terá que ter 25 turmas para completar sua carga horária e 1.000 alunos (40 x 25) para corrigir testes e exercícios.

Para piorar a situação, durante os últimos anos, se pegou as turmas de 40 alunos e se juntou para formarem turmas de 50 alunos Agora, os professores ficarão com doze turmas de 50 alunos (cada turma) que dá um total de 600 alunos e se implantarem a tal idéia de algumas disciplinas ficarem com uma aula por semana, o professor de 25 horas terá um total de 1250 alunos para avaliar e fazer as devidas correções do testes e exercícios..

Pra quem sabe o que é Mais Valia tem-se uma ideia de como fazer um operário produzir muito mais e pagando o mesmo salário. O problema é que educação não é produção industrial e as consequências são as piores possíveis: 

  1. os professores têm que lecionarem em vários colégios para cumprir sua Carga Horária (principalmente os professores de 25 horas);
  2. são obrigados a trabalharem mais de um turno (isso tira a possibilidade dele possuir dois empregos para complementar a renda familiar);
  3. os professores passam a corrigir os teste e exercícios em sala de aula para ganhar tempo (didaticamente isso é considerado errado);
  4.  para ganhar mais tempo eles passam a fazer trabalho (e haja trabalho extra classe) e avaliações em grupo;
  5. atualmente o professor tira do salário para pagar o transporte (ele recebe ajuda transporte para apenas cinco viagens de ida e volta por semana).
Agora, vocês imaginem que os professores não têm poderes de decisão sobre esses problemas e são tidos como os grandes e principais responsáveis pelos grandes problemas da educação. E é bom lembrar que existem muitos outros problemas que estão afetando a educação.

Observação: este texto está reeditado de março de 2009 (clique aqui), se você fizer uma pesquisa irá notar que as estruturas e os problemas enfrentados pelos professores e alunos continuam o mesmo e aumentando. Agora com a implementação dos Projetos Acelera da vida!!!


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