segunda-feira, 23 de julho de 2012

INCLUSÃO DIGITAL


A inclusão digital é um assunto muito comentado nos meios de comunicação, e vem sendo discutido no cenário político, fazendo com que ações, projetos e programas sociais sejam elaborados e implantados em diversos países no mundo. Ao longo da história, novas tecnologias têm tido o poder de influenciar o comportamento da sociedade, assim como os telefones, o rádio, a televisão, e agora, com um pouco mais de 1 década, a internet.

A nova era que vivemos, a era da informação, possibilita a nós o uso de diversas soluções digitais eficazes que beneficiam muito o nosso dia-a-dia. Porém, milhões de pessoas são classificadas como excluídos digital, não obtendo acesso às redes de comunicação interativas através de computadores conectados à internet.


A Exclusão Digital


Para termos uma idéia dos que são excluídos digitais, podemos fazer perguntas tais como: “Num país como o Brasil, quantos domicílios têm acesso a um computador com linha telefônica disponível para acesso a internet?”. Recentemente, segundo o Mapa de Exclusão Digital divulgado no início de Abril/2003 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), juntamente com outras entidades, aproximadamente 12,46% dos brasileiros têm computador em suas residências e pouco mais de 8,31% encontram-se conectados à Internet.

A exclusão digital reflete na sociedade trazendo consequências culturais, sociais e econômicas, visto que a distribuição desigual da tecnologia, acesso à computadores conectados a internet beneficia apenas um determinado número de pessoas. 

“Três pilares formam um tripé fundamental para que a inclusão digital aconteça: TIC’s, renda e 
educação”. (Silva Filho, Antônio Mendes de).


A Inclusão Digital


A inclusão digital basicamente é a iniciativa de fazer com que a sociedade obtenha conhecimento mínimo para utilizar os recursos da tecnologia da informação e de comunicação (TIC), bem como ter e utilizar os recursos físicos, tais como os computadores com acesso à internet.


Muitas iniciativas foram tomadas, dentre uma delas, o governo tomou a iniciativa de  disponibilizar laboratórios de informática nas escolas brasileiras e o acesso à internet com banda larga. Embora o aumento de computadores nas escolas públicas no Brasil venha aumentando a cada ano, a pesquisadora Neide de Aquino Noffs, da Faculdade de Educação da PUC-SP diz que a inclusão digital nas escolas da rede pública ainda não é uma realidade. "O laboratório de informática existe, mas não é usado com freqüência. Não é uma atividade rotineira para os alunos; não é como a biblioteca, que fica aberta o tempo todo", afirma Noffs.

Editado por: Filipe de Sousa

Publicado na Gazeta Valeparaibana de Julho 2012-07-01
http://www.gazetavaleparaibana.com/056.pdf

segunda-feira, 9 de julho de 2012

BIBLIOTECAS E LIVROS


“Ler ou não ler” é, uma vez mais, a questão.

Nas sociedades contemporâneas, a leitura (em contexto escolar, profissional ou de lazer) assume um papel importantíssimo na promoção do desenvolvimento cultural, científico, político e, consequentemente, econômico dos povos e dos indivíduos. Por isso, tanto se tem refletido sobre a forma de incentivar e motivar as pessoas para a leitura, em especial as crianças e os jovens, que ainda não criaram e enraizaram esse hábito tão enriquecedor.

Interlocutor privilegiado, pelo tempo que partilha com os mais novos, a escola pode ajudar a criar e a sedimentar hábitos de leitura quer promovendo e explorando o livro, com temáticas adequadas e atrativas para as correspondentes faixas etárias, quer dinamizando atividades inovadoras e interessantes com livros na biblioteca escolar, quer propondo a navegação em sites diversificados que põem o aluno em contacto com a leitura de diferentes suportes, muitas vezes interativos. Estas são, fundamentalmente, as questões sobre as quais nos debruçaremos no artigo que se segue.

As crianças e os jovens aprendem muito do que sabem acerca do mundo e da vida espontaneamente, em contextos muito diversificados que abrangem o grupo familiar, o círculo de amigos, as micro-sociedades ou grupos em que se inserem e os meios de comunicação social, desde a televisão até à Internet.

Mas é, sem dúvida, na escola e, frequentemente, através do livro, que aprendem de forma mais organizada a sistematizar as informações e os conhecimentos, a pensar, a olhar com espírito crítico a realidade circundante, a problematizar o mundo, a encontrar resposta para os problemas que enfrentam, a respeitar as  diferenças étnicas, sociais e pessoais e, muitas vezes, a interiorizar os seus direitos e deveres, como pessoas  e como cidadãos. Enfim, o contacto com o livro enriquece culturalmente o indivíduo e promove a sua  autonomia. Para já não falar, especificamente, da importância do livro e da leitura para o melhoramento da  competência linguística oral e para a aprendizagem do código escrito da sua própria língua.

De ano para ano vamos tendo cada vez a sensação mais nítida de que aumentam os problemas relacionados com a competência linguística oral e escrita dos jovens em geral, problemas esses denunciados diariamente  pela própria família, pelos meios de comunicação social  e, claro, amargamente constatados por todos os  professores. É visível e constrangedora a dificuldade de certos adolescentes em exporem claramente um  raciocínio. No âmbito da escrita já não são só os problemas ortográficos, mas é também o domínio deficiente da pontuação, da acentuação gráfica, da própria construção sintática da frase, bem como o da  construção de um simples texto.

Neste contexto, afigura-se-nos óbvia a importância do livro e da leitura como fonte de saber e de cultura e  como meio eficaz de aperfeiçoamento linguístico. Todavia, o difícil é ser capaz de conduzir as crianças e os  jovens à leitura, quando estão rodeados de tantas e tão diversificadas solicitações e quando, por vezes, até  o próprio meio familiar parece avesso a esta atividade e a tudo o que com ela diretamente se relaciona  (nomeadamente, consagração efetiva de uma parcela do tempo livre à leitura, discussão de aspectos sobre os quais o livro que lemos nos fez refletir, exteriorização do prazer de ler, visita regular à biblioteca e à  livraria e aquisição habitual de livros).

Não pretendemos refletir aqui sobre as razões sociológicas desta falta de tempo familiar para a leitura, senão mesmo falta de vontade, mas é certo que ela não contribui minimamente para a motivação intrínseca para ler  que as crianças e os jovens deveriam ter.

Por outro lado, se a própria comunidade escolar (digo, comunidade escolar, e não só professores de  Português) não conseguir mostrar aos alunos uma atitude muito positiva em relação ao prazer de ler, quer a  finalidade seja informativa ou recreativa, e se não encarar a biblioteca como um espaço de cruzamentos curriculares, de modo a que a sua dinamização seja contínua e feita por todos, dificilmente conseguirá cativar  os alunos para a leitura. 

Primeiro de Julho dia Mundial das Bibliotecas. Vamos valorizar?

Todos pela dinamização das Bibliotecas Escolares e Públicas.

Filipe de Sousa

Texto publicado no jornal: GAZETA VALEPARAIBANA

terça-feira, 3 de julho de 2012

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE


Na atual sociedade, promover a “educação de qualidade” não é fácil; e não é para qualquer um! 

Podemos considerar Educação, como a promoção do desenvolvimento da capacidade intelectual e moral das pessoas. 

A educação é um processo que envolve o desenvolvimento de todas as características humanas, podendo ser também considerada como cortesia, respeito, conhecimento e atitude. 

Atualmente, a educação está ligada com conhecimentos. O conhecimento não tem barreiras, é a vontade própria que está movendo as pessoas cada vez mais próximas da educação. 

Mas para que todas as razões acima, como respeito mútuo, justiça. Solidariedade, igualdade sejam obedecidos, é preciso, sem dúvida de um sistema educacional eficaz, não de mentira. 

Algumas das saídas propostas aqui são: 

a) Uma educação gratuita, compulsória e de “qualidade”; 

b) Melhorar significativamente a educação infantil; 

c) Aprimorar as necessidades básicas do ensino jovem, por meio de acesso livre a programas de aprendizagens totalmente apropriados; 

d) Atingir, o mais rapidamente nível de alfabetização de adultos; 

e) Melhorar a qualidade da educação no Brasil e facilitar o acesso de todos à educação, seja primária ou secundária. 

Talvez esta discussão seja somente uma utopia diante de muitos pensadores, filósofos, estudiosos, cientistas, universitários e populares, porém é importante ressaltarmos que uma educação de qualidade serve para condições básicas e essenciais para a convivência em grupo, seja familiar, social e no sucesso profissional! 

“Educação não é algo que se guarda na gaveta de casa, mas este é para a cidadania.” 

Autor: Alexandre Vieira 
Professor Especialista pela UNIFESP - Escola Paulista de Medicina 

Publicado na Gazeta Valeparaibana de Julho 2012-07-01