Genha Auga – Jornalista MTB 15.320
Mostre a sementinha para uma criança e
explique sua função...
Certamente ela a colocará na terra e com
encantamento a verá brotar, cuidará dela, acompanhará seu crescimento, aproveitará
sua colheita, entenderá o que representa essa pequena vida e sua importância
para o desenvolvimento do ser humano.
Explique-lhe sobre o lixo e ela dará o
destino certo a ele separando-o adequadamente.
Mostre maneiras simples de viver a vida
e, naturalmente, excluirá os shoppings, televisão, computadores do confinamento
tecnológico e consumista a que está submetida.
Leia junto todos os dias com a criança e
ela gostará de poesias, se distrairá com histórias e não com supérfluos. Ensine-a
comer e sentirá, com prazer, o sabor da comida.
Deixe-a ter vida de criança e se tornará
um adulto consciente e responsável. Sem infância, será “criança grande”,
exigente, carente, insegura e os pais, geralmente ausentes, indiretamente, a tornará
vulnerável aos apelos avassaladores da vida.
Os adultos querem salvar a Terra dos
males que causaram a ela, mas são escravos do próprio corpo e do que tem.
Querem viver cada vez mais, porém, não sabem o que fazer com seu próprio lixo,
não se respeitam e não tem limites. Vivem discursando que não fazem nada de mau,
mas não conseguem fazer o bem.
É necessário treinar o olhar para
desenhar o futuro de uma criança e ela poderá contribuir para a preservação da
natureza. Aprendendo, ela será o exemplo
e cobrará atitudes dos seus governantes e de seus pais.
Precisamos de uma nova geração, que
cause impactos, mostrando caminhos para a prática de medidas satisfatórias e
que resultem em mudanças que assegurem a preservação do meio ambiente. Dê a
criança doses de atitudes ao longo da vida e irão tirar da caldeira nossa fauna
e flora e a esperança se renovará a cada dia.
Mudando hábitos, encerraremos esse ciclo
que é uma máquina de moer gente, pois a Terra,
ao contrário do homem, não morre, recupera-se. Essa é nossa esperança
para acabar com a “política hipócrita” que tenta impedir o verdadeiro
equilíbrio da natureza com atitudes imediatistas que visam apenas o lucro, sem
medir consequências.
Hoje, a humanidade está tomada pelo medo
do que vem pela frente.
O futuro, minha gente, é para se esperar
e não para se temer.
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