O homem que não lê bons livros não tem nenhuma vantagem sobre o homem que não sabe ler (Mark Twain). ________
“Não existe nenhum movimento social de educação que defenda isso [escola vinculada a um determinado partido político], algo terminantemente proibido pela Constituição Brasileira e pela legislação educacional. Pelo contrário, a Constituição fixa que a educação é um direito de todos e dever do Estado e estabelece em seu artigo 206 que a pluralidade de ideias e de concepções pedagógicas esteja sempre na base da educação. Na verdade, são as propostas do Escola Sem Partido que constituem um ataque a esse princípio da pluralidade de ideias na educação, já que defendem a aprovação de leis que proíbem que as escolas discutam questões fundamentais para a promoção da igualdade na sociedade brasileira”, afirma Denise Carreira, coordenadora da Ação Educativa, em seu artigo “No chão da escola: conversando com famílias e profissionais da educação sobre o Escola Sem Partido”.
“A escola é um espaço para o aluno ter contato com a diferença, principalmente a escola pública, que é onde percebemos isso melhor. Na escola pública você consegue ter um contato maior com a diversidade, diversidade no âmbito geral”, relata Juliana, aluna da rede estadual de São Paulo em 2016
“É na convivência nos núcleos familiares, na rua, no trabalho e na escola – um importante espaço de socialização – que aprendemos sobre nós e sobre os outros. Por meio da interação social, do contato, de conflitos e de negociações, as pessoas se mostram, se conhecem, refletem, aprendem a negociar num exercício constante do diálogo que leva à articulação de saberes, de experiências e à redução das desigualdades, principalmente raciais.”, apontam Ana Lúcia Silva Souza e Ednéia Gonçalves, no texto “Reeducação nas relações raciais e ESP”.
“É verdade, educar não é adestrar. Todo proselitismo, toda doutrinação devem ser combatidas na escola, como o fez Paulo Freire. Mas é dever do professor formar cidadãos fomentando o debate e a discussão sobre valores, sobre a educação que queremos, sobre a educação que precisamos para o país que queremos”, conta Moacir Gadotti, presidente de honra do Instituto Paulo Freire e professor aposentado da Universidade de São Paulo, no artigo “A Escola Cidadã frente à Escola Sem Partido”.
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