sexta-feira, 30 de março de 2012

AS INFORMAÇÕES NOS LIVROS DIDÁTICOS


Por Antônio Carlos Vieira

Atualmente os livros didáticos nas escolas públicas são comprados pelo governo, para uso dos alunos ou para serem colocados nas bibliotecas, e fiquei imaginando como são escolhidos esses livros. Em algumas escolas existem as chamadas Reuniões Pedagógicas onde os professores reunidos dão sugestões para compras dos livros didáticos. Só que neste uso do livro didáticos é bom observarmos alguns problemas:

Nem sempre o governo respeita essas indicações feita pelos professores para compra deste livros e quando respeita esses livros nem sempre chegam em tempo hábil para o ano letivo para o qual são adquiridos. Isso compromete o ano letivo;

Quando esses livros são comprados em licitações onde apenas uma Editora é escolhida, o livro comprado é usado em toda a Rede Pública de Ensino, como se as escolas e os alunos fossem iguais em todo o território nacional. Quando se fala em Educação a Distância, os livros são os mesmo para todo o território nacional e para todas os alunos em qualquer localidade deste imenso país. Fica a impressão que os costumes e a cultura deste pais são homogêneos;

As editoras que confeccionam esses livros também não são lá em grande números, mesmo existindo uma licitação a concentração do mesmo conteúdo existentes nestes livros permanecerão devido a falta existência de uma pluralidade nas editoras existentes e tem o agravante que essas editoras se concentram na Região Sul e Sudeste;

Os autores responsáveis pelo conteúdo destes livros didáticos são geralmente em sua grande maioria pessoas residentes nas Regiões Sudeste e Sul e portanto difundem neste livros,  em maior número, as informações existentes nestas regiões;

Como agravante dessa homogeneidade das informações, as editoras geralmente pertencem a algum grupo mediático. Como exemplo podemos citar a Rede Globo que é dona da Editora Globo.

Essa concentração das editoras, geralmente ligadas aos grande meios de comunicação, faz com que somente as informações importantes, para o grupo de pessoas que controlam essas editoras, serão passadas para a população. Isso faz com que um aluno morando em uma pequena cidade do interior da Região Nordeste saiba mais sobre os Estados e cidades da Região Sudeste e Sul do que a própria região onde reside. Em alguns casos ele nem conhece fatos e história da própria cidade onde nasceu e vive.

Mas, o mais agravante é que com esse poder de concentração, somente as informações que interessam a esses grupos é que serão difundidas e com isso conseguem um grande poder de manipulação da população. Vamos citar alguns exemplos:

Se essas empresas resolverem divulgar um produto e prejudicar as vendas de alguns concorrente, basta que ele não divulgue a existência do concorrente e a população só irá consumir o produto informado por não saber da existência do concorrente.

E a divulgação de cidades turísticas nestes livros??? Eles informam a que acharem melhor e omitem a existência de outras e essas pessoas irão procurar somente a que foram informadas.

Se juntarmos o poder de manipulação das informações contidas nos livros didáticos e a união destes com a chamada grande imprensa, iremos perceber que os donos destes meios de comunicação são detentores de um grande poder, de manipulação, junto a sociedade, a nível nacional.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Câmara analisa projeto de lei que pune violência contra o professor



A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino. 

Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente. 

A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante. 

Indisciplina

De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição.

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Quando eu era estudante do ensino médio, os meus professores me serviam de referência, era possível ser amiga deles. Ao mesmo tempo em que podíamos brincar com eles, havia um respeito enorme por aqueles que nos ensinavam um pouco mais dia a dia. É muito triste perceber que o desrespeito e a violência ao professor imperam no dia de hoje.

Amannda Oliveira .

Texto original neste endereço:
http://www.blogfalandofrancamente.com/2011/04/camara-analisa-projeto-de-lei-que-pune.html