quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

O vício em smartphones prejudica profissionais e empresas

Nomofobia é a moléstia psíquica relacionada ao pavor de ser separado de seu smartphone



Novos vícios, novos conceitos. Em tempos de delírios tecnológicos, a psicologia corre atrás, nomeando e investigando patologias emergentes. Nomofobia é a moléstia psíquica relacionada ao pavor que um indivíduo experimenta se separado de seu smartphone.

Foi revelada em 2008, a partir de estudo realizado no Reino Unido, que mostrou que mais de 50% dos usuários de celulares experimentam ansiedade quando perdem o aparelho; e que, entre jovens, o porcentual é ainda maior.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Propostas de educação e ciência do gênio Roger Bacon

por Marcos de Aguiar Villas-Bôas — publicado 08/12/2017 10h28

Roger Bacon criou o método científico ainda na Idade Média e, com uma proposta de educação que seria inovadora hoje, ajudou a reformar a escolástica.

Estátua de Roger Bacon no Museu
 de História Nacional na Universidade
 Oxford
Em outro texto, apresentamos o início da história da educação no Brasil, que, nos primeiros 300 e poucos anos após a chegada dos portugueses, foi ministrada basicamente pelos jesuítas a partir do antiquado método escolástico. No século XIX, empregou-se o método Lancaster por um curto período.

Enquanto isso, entre 1500 e 1900 na Europa aconteciam grandes avanços, não acompanhados no Brasil, a partir de autores como Erasmo de Roterdã, Michel de Montaigne, Jean-Jacques Rousseau, Johann Heinrich Pestalozzi e Hippolyte Léon Denizard Rivail.

Pouco se fala, contudo, a respeito de um frade franciscano da Idade Média que criticou muito os dogmas, a aceitação de hipóteses sem provas, os excessos do clero e a escolástica.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Das senzalas à TV, o racismo naturalizado


Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Um jornalista da Rede Globo diz com todas as letras que a buzina de um carro nas proximidades do local onde realizava uma entrevista “era coisa de preto”. Outro, colocado pelo governo golpista no cargo de presidente da Empresa Brasil de Comunicação, divulga em pleno horário de trabalho mensagens racistas através da internet.

Parecem fatos isolados, originários de comportamentos individuais doentios. Mas não são. Refletem o racismo arraigado em amplos setores da sociedade que volta e meia vem à tona fazendo-nos lembrar que mais de 300 anos de escravidão não se apagam tão facilmente.