domingo, 29 de outubro de 2017

Os portugueses e os preguiçosos

Antes dos invasores europeus chegarem as terras do chamado continente americano, os nativos aqui residentes viviam organizados em diversas tribos, organizados em nações, com níveis diferentes de tecnologia e organização social. Algumas nações tinham os níveis tecnológicos avançados com a produção de artefatos de metais, enquanto outras nações sequer sabiam da existência desses metais.

Em Pindorama (atual Brasil), os nativos ainda não produziam artefatos de metal, apesar de produzirem parte dos alimentos praticando a agricultura. Eles utilizavam artefatos feitos de pedras e grandes ossos de animais como ferramenta para trabalharem a chamada roça, na construção de embarcações (canoas) e construções das moradias (aldeias). Em decorrência da precariedade dessas ferramentas, o trabalho na agricultura era degradante e exigia muita resistência física.

Todo o trabalho de corte, transporte e carregamento dos navios,
com Pau-brasil, eram feito pelos nativos.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

OS IMPOSTOS E OS EMPRÉSTIMOS

Todo cidadão esclarecido sabe que os impostos são pagos pelas pessoas quando compram algum produto ou consomem algum serviço. É comum vermos pessoas (principalmente empresários do comércio) que pagam mais impostos que vários trabalhadores juntos e por isso acham que merecem serem melhores tratados pelos serviços prestados pelo Estado! Se impostos são pagos quando do consumo de algum produto e serviços, quem paga os impostos pagos pelos empresários são os compradores dos produtos e serviços que eles vendem por intermédio das empresas que possuem.

Para impulsionar o consumo, os Estados e municípios, facilitaram a criação de indústrias e empresas dando incentivos fiscais e muitas vezes subsidiando a produção. Mas nem sempre o dinheiro arrecadado pelos impostos são suficientes para financiar a estrutura das industrias e de serviços e o Estado recorre a bancos privados (geralmente estrangeiros) para obter o dinheiro necessário.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Paulo Freire e a "escola sem partido"

Por Helena Borges, no site The Intercept-Brasil:

Um abaixo-assinado online já tem as assinaturas necessárias para que o Senado Federal discuta a retirada do títulode patrono da educação brasileira dado ao educador e filósofo Paulo Freire. Segundo o pedido, a filosofia de Freire “já demonstrou em todas as avaliações internacionais que é um fracasso retumbante” [sic].

A meta inicial era atingir 20 mil assinaturas em quatro meses, número mínimo exigido para que a proposta se torne uma Sugestão Legislativa, a ser debatida pelos senadores membros da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Mas em apenas um mês, a ideia já conseguiu mais de 21 mil apoiadores.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Brasil, qual o seu nome?

Nos primeiros 30 anos, depois da chamada
descoberta do Brasil, os  portugueses  só
vinham ao Brasil para compra da madeira. 
Nas nossas escolas, é ensinado que o nome de nosso país de Brasil é devido ao grande número de árvores do Pau-Brasil (Caesalpinia schinata) que aqui existia na época do descobrimento e conseqüente colonização. É bom ficar claro que: o nome Brasil já existia antes da chegada dos portugueses, que os franceses e piratas de várias nacionalidades já costumavam freqüentar nosso litoral fazendo escambo (troca) com os nativos da região e a mercadoria preferida era justamente o Pau-Brasil.

Antes da chegada dos europeus

Uma das coisas que sempre é ocultada, dos nossos alunos e população em geral, era o nome de batismo do Brasil por parte dos nativos (os primeiros brasileiros). Embora os historiadores falem sobre o comércio do Pau-Brasil, eles omitem a existência de outros tipos de árvores, não levam em conta a história e não valorizam a cultura dos povos que já habitavam o Brasil.