sábado, 22 de julho de 2017

Estados Unidos: educação miserável



É natural se pensar que os Estados Unidos, maior potência capitalista do mundo, possuam boas condições materiais para a sua população, inclusive a mais carente. Uma lenda. O capitalismo não se importa com nada que não seja os seus próprios lucros. Prova disso é o sistema público educacional dos Estados Unidos, que é altamente defasado.

Em primeiro lugar, é complexo falar de educação pública igualitária nos Estados Unidos. Na educação básica, o financiamento educacional é distrital. Ou seja, as escolas que estão em regiões de maior renda são muito mais beneficiadas do que as que estão nas regiões periféricas. Dessa forma, se mantêm os privilégios dos mais ricos. 

terça-feira, 18 de julho de 2017

A descoberta do Brasil !



Ainda é comum encontrarmos, nos livros didáticos, que o Brasil foi descoberto no dia 22 de abril de 1500 (século XVI). Nossos professores ensinam (nos dizem) e os alunos aprendem (decoram) e todos saem com a nítida ideia que foi descoberta nesta data é por que, antes, ninguém sabia da existência do mesmo. Isso do ponto de vista dos europeus. Afinal de contas, existiam milhões de nativos (índios) vivendo nesse novo continente!

Nestas histórias escritas (livros e derivados) ou orais (aulas e palestras) se fala sobre os Tratados celebrados entre Espanha e Portugal e sempre passam a ideia que eles ainda não sabiam da existência das terras que serão descobertas. Entre esses tratados o mais conhecido é o Tratado de Tordesilhas (1494), onde ficou definido que as terras descobertas a leste do Paralelo de Tordesilhas iriam pertencer a Portugal e as terras a oeste iriam pertencer à Espanha. Vejam bem, os representantes do governo espanhol e português assinaram tratados de terras que não sabiam da existência! Vocês acreditam mesmo que eles assinaram tratados para explorarem terras que não sabiam existir? Alguém em sã consciência assinaria um tratado de alguma coisa que pensa não saber existir?

terça-feira, 11 de julho de 2017

A FÁBRICA DE BANDIDOS

Por Antônio Carlos Vieira

Observando a, situação atual, distribuição da população brasileira em relação a educação, terras e riquezas fica a seguinte pergunta: por que a grande maioria dos descendentes de africanos e dos nativos (índios) não tem terras para plantar, são maioria no grupo dos analfabetos, maioria dos delinquentes e geralmente são maioria no grupos dos desempregados ou possuem empregos de baixa renda? Melhor ainda: por que os fatos históricos que levaram a essa situação nunca são mostrados na imprensa (também nas escolas) e não são levados em consideração quando se combate o aumento dos crimes e aumento do analfabetismo?

domingo, 9 de julho de 2017

Deu tudo errado, a educação não é mais a saída e o que sobra é a resistência

por Denise Silva Macedo* — 
publicado 08/07/2017 08h00, última modificação 04/07/2017 11h41


O professor é hoje um profissional derrotado economicamente, politicamente, ideologicamente

Cérebros ou nádegas. Quem não tem dinheiro não estuda. Se tudo der errado. As últimas pérolas dos mercadores e dos compradores da educação alienante no Brasil. Um professor da Unicamp, um deputado, alguns alunos do ensino médio. Quem são esses personagens de um cenário educacional mais amplo bastante preocupante? Apenas alguns dos muitos que atacam o sistema de cotas nas universidades públicas, que defendem que essa mesma universidade se destine a quem pode pagar por ela e que acreditam no sucesso material e na bobagem da meritocracia.

Instituições, como escolas e universidades, públicas ou privadas, não existem no vácuo, mas em contextos sociais muitas vezes graves e confusos, os quais ela vem, perigosamente, reproduzindo. Há sete anos, venho estudando os impactos desses contextos nessas instituições que, em princípio, deveriam ser o refúgio e a defesa da ética, da estética, do saber, do conhecimento desinteressado – como defendia Nietzsche –, das discussões produtivas, da descolonização do saber, do cultivo da visão e do fazer coletivos e, no caso brasileiro, da identidade da América Latina. Em princípio...

quinta-feira, 6 de julho de 2017

RUMO A IDADE MÉDIA

Com o crescimento do comércio, no final da idade Média, os burgueses e comerciantes se viram com um problema que encarecia os produtos então comercializados e portanto dificultava o aumento das vendas, que era os diversos pedágios existentes na época. Toda carga de mercadoria, quando passava de um burgo (Feudo) para outro, tinha que pagar os famosos pedágios. Embora os pedágios já fossem uma prática conhecida, na Idate Antiga, foi na Idade Média que ele ganhou mais destaque e se tornaram mais intenso. Os senhores donos do burgos (ou feudos) e comerciantes se unirão para resolver o problema e dar impulso e crescimento ao comércio. Essa época ficou conhecida como Período do Capitalismo Comercial.

No Brasil, esta prática voltou, a ser utilizada, para tentar resolver o problema das manutenção das nossas estradas. O Estado que mais está se utilizando desta prática é o Estado de São Paulo. O interessante é que criaram os famosos pedágios e os impostos que eram cobrados, para construção e manutenção dessas mesmas estradas, não deixaram de ser cobrados ou mesmo reduzidos.